Mesmo em tempos de crise econômica o franchising vem ganhando destaque no Brasil – o setor registrou alta de 8,4% no segundo trimestre deste ano e, no início de 2018, criou empregos para 1,1 milhão de brasileiros, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Números positivos do setor não indicam, necessariamente, que franquias de sucesso estejam num ponto comercial muito visado, como em shoppings centers, por exemplo. É possível abrir uma franquia no centro da cidade, em galerias, postos de gasolina e até mesmo em sua casa, e ver resultados tão positivos como se estivesse num grande centro comercial – são os chamados “pontos alternativos” e, nesta categoria, se enquadra a modalidade home office (ou home based).
Numa tradução livre para o português, home office é trabalhar em casa. Nesse sentido, franquias home based são sediadas na própria residência do franqueado. A modalidade vem ganhando espaço no mercado nacional e muitos especialistas acreditam que o futuro será home based – algumas empresas já incentivam seus funcionários a realizarem tarefas de sua própria casa.
No Brasil e no resto do mundo, “trabalhar” ainda significa passar boa parte do tempo no escritório durante o período comercial. Mas nos últimos anos o avanço da tecnologia permitiu novas formas de conexão, mudando a rotina de trabalho de muitas pessoas. Dados do Censo 2010 já indicavam essa tendência no mercado brasileiro: naquela época, quase 20 milhões de pessoas já trabalhavam e moravam no mesmo endereço (o que representava cerca de um quarto da mão de obra do país). E com o franchising não é diferente: o modelo home based foi um dos que mais se destacou no ano passado, apresentando um crescimento de 15%, de acordo com a ABF.
Para acompanhar esse movimento, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi adaptada e, em 2011, a Lei 12.551 garantiu direitos iguais tanto para trabalhadores remotos quanto para aqueles locados nas empresas.
Negócio que compensa
Franquias home based, geralmente, não necessitam de grandes investimentos para operar uma vez que o local já está ali: sua casa. Inclusive, o baixo investimento é uma das características que mais chama a atenção do franqueado na hora de definir como seu negócio vai operar. Em comparação com outros modelos, o investimento inicial de uma franquia home based é infinitamente menor do que em franquias convencionais onde é necessário alugar um local, investir na infraestrutura, comprar material, arcar com despesas mensais, entre outros custos.
Além disso, por ter a opção de trabalhar sozinho, essa modalidade não requer funcionários – um dos fatores que diminuem ainda mais seu custo operacional e suas responsabilidades legais. Uma pesquisa realizada pela consultoria Endeavor revelou que a gestão de pessoas é a grande preocupação dos empresários brasileiros – se você é um empresário e prefere trabalhar sozinho, apostar numa franquia home based pode ser uma ótima opção para quem quer apostar no próprio negócio.
A Gigatron Franchising, rede desenvolvedora de softwares para empresas do varejo, oferece um modelo de negócio home office de baixo custo com prazo de retorno de capital de, no máximo, um ano. O investimento inicial é de R$ 10.500,00 e a operação não possui taxa de instalação, royalties nem publicidade. “O modelo home office, além de possuir uma maior flexibilidade de horários, permite uma gestão de forma independente com menor tempo para retorno do capital investido”, afirma Marcelo Salomão, diretor executivo da marca.
Manter custos operacionais no menor nível possível é o grande princípio do investimento consciente e franquias home based saem na frente dessa tarefa por oferecer ótimos retornos e baixo risco para o negócio, caminhando junto com mudanças tecnológicas que impactam diretamente do mercado de franchising.