A Doutor Hérnia é a empresa brasileira que mais emprega fisioterapeutas, em regime CLT, no Brasil: são cerca de 530 profissionais alocados nas quase 300 unidades franqueadas da rede.
Nesta semana, os franqueadores, Laudelino Risso e André Pêgas, estiveram em Brasília (DF) para uma reunião com Sandroval Francisco Torres, presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).
A reunião teve como objetivo estreitar laços institucionais, reforçar a credibilidade da profissão e debater a importância da autonomia do fisioterapeuta no cuidado aos pacientes. “Estar diretamente em contato com o Conselho Federal é essencial para que possamos caminhar sempre na vanguarda, alinhados às resoluções da profissão e aos princípios éticos que regem a fisioterapia”, destacou o André Pêgas.
Laudelino Risso ressaltou que a aproximação contribui para dar maior visibilidade à força da fisioterapia no Brasil: “Somos a maior rede de fisioterapia do país e acreditamos que tornar público o impacto do nosso trabalho fortalece não apenas a rede, mas toda a profissão.”
Conheça a Doutor Hérnia
Os fisioterapeutas André Pêgas e Laudelino Risso, especialistas no tratamento de coluna vertebral, afirmam – baseando-se em estudos científicos, vivência acadêmica e experiência clínica – que 98% das cirurgias de hérnia de disco poderiam ser evitadas se fossem tratadas por meio de reabilitação adequada, o chamado tratamento conservador. Essa estatística faz parte do banco de dados da rede Doutor Hérnia, criada pela dupla em 2013 e que já atendeu mais de 1 milhão de pacientes com hérnia de disco.
A Doutor Hérnia surgiu a partir da criação de uma metodologia de trabalho própria, criada por André Pêgas, que já havia patenteado um equipamento para o tratamento conservador de hérnia de disco. A sociedade com Laudelino Risso, também fisioterapeuta e aluno de Pêgas, fez surgir a primeira clínica em Cascavel, no Paraná.
A metodologia própria que a dupla aplicava na clínica foi ganhando reconhecimento e André passou a falar dela em suas aulas e palestras. Então, surgiram alunos interessados em aplicá-la em seus tratamentos. “Foi aí que pensamos na franquia. Formatamos o negócio, vimos que era viável e começamos a fazer a seleção dos franqueados. Mas o crescimento não foi acelerado, queríamos nos garantir de não cometer muitos erros na seleção”, lembra Laudelino.
Como a franquia não exige ponto comercial de grande investimento ou reformas expressivas, o valor de investimento é acessível: R$ 160 mil. E os próprios franqueados da marca passaram a ter duas, três franquias, tornando-se multifranqueados. Hoje, são 300 clínicas na rede.
Internacionalização
Em janeiro de 2025, a Doutor Hérnia inaugurou sua primeira unidade internacional. Com a marca Doctor Hernia, os sócios iniciaram essa expansão pelos Estados Unidos, na cidade de Miami (Flórida). Meses depois, foi a vez da Doctor Hernia chegar ao Paraguai, com duas unidades franqueadas.
O projeto da Doctor Hernia consumiu 1 milhão de reais e envolveu consultorias brasileiras e internacionais, num total de 20 consultores. “A documentação de cada país é diferente, tanto relacionada com franquias quanto com licenças do próprio setor. Nós nos cercamos de excelentes profissionais para atuarmos legalmente”, alega Risso.
Sócios ainda clinicam
Mesmo depois de todos esses anos e com tantas atribuições, Laudelino Risso e André Pêgas ainda clinicam. Ambos atendem pacientes na primeira Doutor Hérnia, em Cascavel, sempre que podem. Segundo eles, é assim que conseguem entender o que os fisioterapeutas da rede lhes oferecem de informações, aprimoram a metodologia, têm novas ideias e podem melhorar o treinamento das equipes. Hoje, a Doutor Hérnia é a empresa brasileira que mais emprega fisioterapeutas no Brasil: são cerca de 530 profissionais no regime CLT. E a marca quer crescer. “Temos muitos municípios para chegar com nossas franquias!”, finalizam os sócios, que faturarão R$ 145 milhões em 2025.






