Ex-funcionários se tornam bons donos de franquias

Utilizando o conhecimento de colaboradores, redes percebem um grande potencial nesses investidores

Com experiência prévia de como funciona uma franquia, ex-funcionários podem se tornar bons proprietários de unidades de marcas que também estão interessadas em obter franqueados já familiarizados com as operações. Além do conhecimento operacional, é necessário que haja o espírito empreendedor para poder tocar o negócio e prezar pelo crescimento.

Como no caso do motoboy Vinicius Gabaloni Stripoli, de 33 anos, que trabalhou como entregador durante sete meses em uma das unidades do N1 Chicken, rede de franquias especializada em delivery de frango frito. Ele conta que o processo de aquisição foi ameno. “Me interessei pelo modelo de negócio e não conhecia muito bem o mercado de franquias, durante as reuniões fui aprendendo os procedimentos e tendo a certeza que de que estava fazendo a coisa certa”, comenta.

A unidade de Vinicius que ficará na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, já está em vias de inauguração e as expectativas são enormes. “Com a pandemia, nossa inauguração foi adiada, mas já estamos com a previsão de que tudo esteja pronto em até 40 dias. Apesar da insegurança e do medo de estar à frente de algo tão grande, estou com grandes expectativas, pois sei que será um negócio próspero”, finaliza.

Já o tecnólogo em processamento de dados Leandro Sacanaru Aguijar, de 44 anos, se tornou franqueado majoritário da Mary Help, pioneira no Brasil para seleção e intermediação de diaristas e mensalistas, depois que seu sócio precisou se mudar para o exterior. Ele possui a unidade em São José do Rio Preto, em SP, há quatro anos. “Trabalhei na Mary Help durante quatro anos e desde que inaugurei a minha unidade minhas expetativas foram supridas”, informa.

A administradora de empresas Andressa Miranda dos Reis Amaral, de 33 anos, está à frente de uma unidade da Seguralta, rede de corretora de seguros, há mais de 5 anos. Ela conheceu a rede através da prima que trabalhava na franqueadora e conta que na época não sabia direito o que era seguro, “fiz mais de uma semana de treinamento para aprender o que era um seguro e como funcionava”, conta.

Depois de 5 anos trabalhando na bolsa, ela e a sócia Aline Miranda decidiram adquirir uma unidade. “Como já tínhamos o conhecimento da rede, nosso processo de aquisição foi simples e certeiro, e ainda contamos com o apoio do Gustavo e Reinaldo Zanon (CCO e CEO da rede). Inaugurar a unidade foi uma das melhores coisas que fizemos, pois hoje tenho mais qualidade de vida. E também contamos com uma equipe muito bacana que nos auxilia com dicas e metas”, finaliza.