Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), até o último levantamento em 2022, a taxa global de desemprego atingiu 5,7%, um aumento significativo em comparação aos anos anteriores. No Brasil, a situação não é diferente, 7,7% dos brasileiros está nessa situação, segundo dados do último trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Isso corresponde a 8,3 milhões de pessoas que estão sem ocupação.
Diante desse cenário desafiador, é crucial explorar alternativas que ofereçam oportunidades de geração de renda e independência financeira. É nesse momento que surge um grande protagonista: o empreendedor.
O setor de serviços e franquias como oportunidade
O estudo mais recente do Sebrae, com dados da Receita Federal, do primeiro semestre de 2023, mostra que foram abertos 1,9 milhão de pequenos negócios. Outro dado interessante é da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelando um aumento na participação desse mercado na economia brasileira: o último trimestre de 2023 trouxe um crescimento de 11,4% em franquias. Além disso, modelos de negócios enxutos e adaptáveis, como as franquias home-based, têm ganhado destaque.
Essas franquias oferecem oportunidades de empreendedorismo com investimentos mais acessíveis, permitindo que pessoas busquem renda sem sair de casa. O conceito home-based não apenas reduz os custos operacionais, mas também se alinha às mudanças no estilo de trabalho, especialmente após a popularização do trabalho remoto.
Com custos operacionais reduzidos, esses modelos de negócios oferecem uma maneira acessível de iniciar uma jornada empreendedora. Essa flexibilidade permite que empreendedores adaptem seus horários de trabalho conforme suas necessidades, equilibrando assim vida profissional e pessoal.
Mas, o que alavanca números como esses?
Uma das principais razões é a dificuldade que o brasileiro vem encontrando em se realocar no mercado de trabalho. Já que mesmo com algumas ofertas aparecendo, os salários têm diminuído e as pessoas não parecem estar muito dispostas a trabalhar mais recebendo menos.
E não é para menos, pois a inflação continua alta, o que é sentido no dia a dia em supermercados, serviços, entre outros. O mais interessante é saber que a faixa etária de quem empreende é bem flexível, segundo o Sebrae, são pessoas entre os 18 e 64 anos, costumam vir de famílias que já possuem algum negócio, utilizam capital de reserva para, posteriormente, iniciar a operação, além de ter noção de seus conhecimentos e não possuir receio de buscar ajuda de profissionais especializados para aprimorar seu projeto.
E de onde tirar o investimento? FGTS pode ser uma opção
O FGTS tem sido uma fonte de suporte para muitos trabalhadores durante períodos de desemprego. Quem tem o fundo consegue remanejar para investir no início de uma franquia, por exemplo.
Além de não precisar recorrer a outras alternativas, como empréstimos, o empreendedor tem de forma bem palpável uma ideia de quanto pode usar. É praticamente um ciclo com foco em resultados.
Que tal, então, microfranquia focada no segmento da saúde?
A Me Protege é uma microfranquia especializada na área de Planos de Saúde e benefícios. Com uma ampla variedade de opções e altas margens de lucro, trabalha com marcas conceituadas como Amil, Sulamerica, Bradesco e Porto Seguro.
O melhor é que não há a necessidade de muito investimento, justamente o que alguém que se encontra desempregado procura. Um exemplo é modelo Smart no valor de 997 reais ou 12x de 99, incluindo taxa de franquia. O franqueado passa por um treinamento para captação de leads, além de receber uma comissão de 50% sobre o valor da 1° mensalidade que o cliente paga.
“Desenvolvemos um modelo fácil e prático para todos. Como contratos com planos de saúde são geralmente longos, a operadora consegue bons acordos de remuneração, com isso, conseguimos gerar oportunidades para todos os perfis de empreendedores”, comenta Claudio Augusto, diretor geral da Me Protege.