Empreendedorismo no Brasil atrai 24 milhões de mulheres

Dispensa após Licença Maternidade e dificuldade de recolocação no mercado, salários bem inferiores na comparação com os homens (22% abaixo mesmo com nível de escolaridade maior), qualidade de vida para combater a Síndrome de Burnout, saturação das atividades exercidas há muito tempo e pressões no ambiente corporativo são alguns dos mais variados argumentos para empreender no Brasil. Uma pesquisa entre o Serviço Brasileiro de Apóio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a consultoria Enterpreneurship Monitor apontou que há no Brasil 24 milhões de mulheres empreendedoras em 2019. O Brasil é o sétimo país do mundo em relação às mulheres empreendedoras – fase inicial de 42 meses. 

Simone Magalhães, empresária e nova franqueada da Não+Pelo, na cidade de Leme, ilustra esse fenômeno que acontece com as mulheres no empreendedorismo. Sócia proprietária da clínica Bella Vitta há dez anos, Simone ampliou o horizonte ao ser a nova investidora da Não+Pelo, loja inaugurada na segunda quinzena de dezembro. Uma pesquisa realizada pelo Alelo e Instituto Ipsos mostra que 50% dos entrevistados que possuem empregos fixos querem empreender nos próximos cinco anos – pesquisa realizada entre agosto e setembro do ano passado com pessoas entre 18 e 65 anos que sentem-se satisfeitos com a ocupação atual mas mesmo assim pensam no empreendedorismo. 

Aos 34 anos, Simone, fisiouterapeuta, dermatologista funcional e graduanda do último semestre de Biomedicina, pode ser considerada uma “caloura” no franchising, mas o fato de iniciar um empreendimento não a assusta. Para ela, a expertise adquirida ao longo de dez anos com sua loja própria ajuda muito na gestão. Ela, que vem analisando o mercado desde 2016, percebeu o momento para cortar o laço de inauguração da sua primeira franquia neste momento que o governo brasileiro sancionou a Lei das Franquias para entrar em vigor em março.  

“A experiência de um negócio próprio juntamente com meu interesse desde que conheço-me por gente pelas questões de Beleza e Estética foram premissas para escolher algo no segmento que eu milito. Nossa estratégia foi buscar uma franquia que não trabalhasse com muitos insumos, produtos e serviços. Já vinha acompanhando o setor de franquias e o nicho de depilação. A escolha pela Não+Pelo está ligada ao planejamento inicial de buscar uma marca que utilizasse apenas um aparelho para execução de serviços. Optei pela Não+Pelo por estar nesse perfil, e durante as negociações, soube da multifuncionalidade do equipamento próprio e as ações de Marketing que virão para comemorar os dez anos da Não+Pelo no Brasil. O fator otimismo para o Produto Interno Bruto em 2020, depois de perceber a volúpia de vendas nos meses finais do ano – novembro com Black Friday e dezembro com Natal – deu para sentir a energia positiva do crescimento do franchising este ano.”