De relacionamento a pontos de venda, as redes passaram por intensas transformações ao longo de 2020. Delivery, educação à distância, videochamadas e marketing digital tornaram-se termos ainda mais recorrentes na rotina das redes de franquias no último ano. Com a pandemia do novo coronavírus, as empresas precisaram readequar processos para superar a crise. Aproveitando o cenário, a AD Clinic cresceu 600% neste período de pandemia.
A marca, que atingiu recentemente o projeto de expansão de R$ 24 milhões no ano passado, iniciou com um investimento de R$ 5 mil. Com a conquista da primeira loja do casal, Rodrigo e Aline formaram um time e passaram a trabalhar juntos: enquanto ela realizava os procedimentos estéticos, ele panfletava nas ruas para atrair mais clientes. Durante a pandemia, a panfletagem saiu do papel e foi para a os veículos e os meios digitais.
Mesmo com um cenário econômico contagiado pela COVID-19, o faturamento da marca pulou de R$5 milhões para R$100 milhões. Totalizando o ano de 2020 com venda de 60 franquias, a estimativa é encerrar 2021 com 200 unidades. Tal crescimento se deve pela estratégia de franquias e venda on-line. A expansão, entretanto, não parou por aí. O portfólio tem mais de 110 protocolos estéticos, a fabricação de produtos próprios e o projeto de implantação de novas unidades nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
“Nossa meta é finalizar o ano com 200 lojas. Assim, vamos oferecer linha de crédito especial, que inclui taxa da franquia reduzida, pagamento parcelado e a possibilidade de reverter parte do valor investido em produtos e serviços trazendo segurança e mais rentabilidade a quem deseja fechar o negócio”. Rodrigo Nunes, CEO da AD Clinic, explica seu modelo de mercado e transações.
O empresário chegou a perder tudo, inclusive o que não era seu – mensalidade da faculdade de biomedicina de Aline Medici (hoje sua atual esposa) e a aposentadoria de sua mãe, Hoje, porém, ele planeja ter a empresa na Bolsa de Valores ainda este ano. Atualmente, a rede está no top 5, vale R$ 70 milhões e foi parar na Capa do Street Jornal como case brasileiro de empreendedorismo e superação.
