A Dídio Pizza – franquia de pizzarias delivery – não faz questão de alardear números expressivos de abertura de novas unidades. Muito pelo contrário. Prefere uma expansão mais lenta, porém extremamente profissional para garantir uma seleção de candidatos bem feita e minimizar problemas no futuro. Elídio Biazini, proprietário da rede, faz questão de fazer todas as apresentações da franquia pessoalmente e analisar os candidatos minuciosamente antes de dizer “sim” para o fechamento do negócio. “Prefiro expandir a rede mais lentamente do que as demais do mercado do que ter que administrar conflitos por ter escolhido mal os meus franqueados no futuro”, afirma.
O processo de seleção de franqueados da Dídio Pizza começa com o convite enviado às pessoas que se interessam pelo Negócio e se cadastram no site da empresa, para participarem do “Dia da Descoberta” – uma apresentação com o proprietário da rede, onde tudo é explicado: como funciona a franquia, os desafios de ser um franqueado na área de Alimentação e, principalmente, na área de pizzarias, onde o movimento é intenso à noite e nos fins de semana. “Faço questão de enfatizar que não é fácil ter uma franquia como a nossa e que ela não é para qualquer um”, explica Biazini.
Depois da apresentação, a Dídio Pizza envia um questionário de pré-qualificação para ser preenchido pelos candidatos, onde são levados em consideração: a maturidade profissional, realizações anteriores e se eles foram peças importantes para o crescimento das empresas para as quais trabalharam. Nos casos de sócios, todos eles deverão ser qualificados igualmente para serem franqueados.
“Gosto de avaliar também o quanto cada candidato está interessado no Negócio, pois isso mostra muita coisa em relação à personalidade das pessoas. Se eles demoram para enviar a ficha de pré-qualificação preenchida ou se eles se atrasam no dia marcado para o Test Drive (dia em que o candidato acompanha a operação da Dídio Pizza do começo ao fim), isso não é bom sinal e há grandes chances deles serem reprovados”, diz o franqueador.
Também não há exceções para quem não tem o capital inteiro necessário para investir na franquia e quem não tem a disponibilidade total para se dedicar ao negócio. “Quem precisa de financiamentos para começar um negócio, já vai começar endividado e nós preferimos não vender a franquia a deixar o franqueado quebrar depois”, enfatiza ele.
Por último, com a ficha aprovada e todos os requisitos necessários que comprovam as características ideais do futuro franqueado para a Dídio Pizza, ele ainda passará pelo teste do PI (Sistema Predictive Index), que analisa o perfil comportamental. Só depois de tudo isso é que ele poderá fazer parte da rede.
A Dídio Pizza possui 23 unidades em funcionamento na capital paulista, ABC e algumas cidades do interior de São Paulo, como Campinas, Jundiaí e Vinhedo. O Plano de expansão da rede para 2015 prevê a abertura de mais 8 unidades.
Luane Magalhães – Inédita Comunicação estratégicas
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