Veterano no varejo, Dejair Benetti não imaginava que sua rede de minimercados autônomos Maria Gasolina crescesse tão rápido por meio de franquias: de dezembro de 2022 a abril de 2023, a rede dobrou de tamanho, passando de 50 para 100 lojas. “Imaginávamos um crescimento concreto e estruturado, mas nos surpreendemos com a procura de novos franqueados e dos que já estavam na marca, tornando-se multifranqueados”, comenta.
Ao lado do filho, Rodrigo Benetti, de 42 anos, ele tem a responsabilidade de gerir a rede de minimercados autônomos para condomínios residenciais de alto padrão e empresas. “Também temos um terceiro sócio, Antônio Barbosa, que é expert em tecnologia e área comercial”, elogia.
Negócio de pai para filho
Rodrigo Benetti, aos 42 anos, tem orgulho ao contar sua trajetória e a do pai. “Minhas lembranças de atuar ao lado dele são inúmeras e começam há muito tempo. Ele é um empreendedor nato, tem negócios próprios desde a época das videolocadoras, anos e anos atrás. Desde então, eu estou ali com ele, mesmo que não fosse nada profissional. Lembro de quando chegava da escola e o ajudava em alguma função. Construímos, então, uma relação de respeito e uma troca muito importante para que hoje a gente saiba tocar nosso negócio em harmonia”, afirma.
Rodrigo pondera que, mesmo que eu tenha suas lembranças de infância, a parceria profissional com seu pai também já perdura há um tempo considerável, são 20 anos juntos na administração dos negócios. E tudo isso colaborou demais para que conseguissem afinar a sintonia. “Quando me formei em Economia, tive aquela vontade de ir para uma grande empresa e foi o que eu fiz. Mas, assim que surgiu a oportunidade de empreender, e mais do que isso, trabalhar com meu pai, eu não pensei duas vezes. Estando ao lado dele nos negócios desde que eu era criança, eu já o conhecia, sabia o método e o perfil dele, então a vida já vinha me preparando para sermos sócios. Eu me pergunto como alguém não consegue trabalhar em família, porque para nós isso dá muito certo”, relembra.
Claro que Rodrigo também leva sua minha própria bagagem para o negócio, já que é formado em Economia (pela FACAMP) e pós-graduado em Administração e Marketing (ambas pela FGV), além de ter trabalhado em uma multinacional de auditoria, onde cresceu em um curto espaço de tempo em uma área exclusiva da empresa. “É assim que nós dois e nosso sócios conseguimos nos unir para fazer dar certo, sempre um compreendendo o outro e respeitando cada ideia ou decisão”, ensina.
Como funciona a loja Maria Gasolina
A Maria Gasolina é uma oportunidade de negócios diferente e lucrativa. Quem já viu um pequeno espaço de vendas instalado num canto esquecido de um condomínio, com alguns produtos sem-graça, encanta-se ao se deparar com a loja Maria Gasolina, que tem 180 franquias distribuídas em condomínios e empresas.
A Maria Gasolina conta com um mix de produtos com cerca de 1.200 itens diferentes disponíveis para implantação de acordo com a demanda e tamanho de loja, muito bem-dispostos em um lindo layout.
As vendas ocorrem por meio do autoatendimento, com todo o processo garantido pela segurança oferecida pela Inteligência Artificial: do controle do estoque à gestão da validade dos produtos, passando pelo caixa, tudo é automatizado. “O processo é muito simples e o cliente se sente à vontade em comprar, pagar e usar o espaço como uma extensão de seu condomínio”, diz Dejair Benetti, fundador da marca.
Mas a Maria Gasolina foi criada para ir além de um minimercado: ao oferecer serviços como área de convivência, wi-fi, ar-condicionado, micro-ondas e forno elétrico aos clientes, o local tornou-se um ponto de encontro para moradores (nos condomínios residenciais) ou colaboradores (nos condomínios empresariais). “E é justamente essa a nossa intenção: ter um espaço super agradável para os condôminos, que podem usufruir dele e não só pensar em sua existência quando falta um item emergencial”, explica Rodrigo.
A missão da Maria Gasolina
Dejair Benetti conta que a Maria Gasolina iniciou sua expansão justamente na pandemia, quando as pessoas passaram a trabalhar em casa e desejavam, no fim do expediente ou durante o dia, ter um local diferente para trabalhar, realizar suas reuniões, levar as crianças para lanchar ou simplesmente espairecer. “As nossas lojas foram criadas para ser centros de convivência e tiveram esse papel ampliado na pandemia. Agora, que o convívio social está liberado, nossos franqueados realizam eventos e eles são um sucesso!”, comemora o franqueador.