A pandemia do novo coronavírus fez crescer o consumo de chocolates pelos brasileiros, com idade entre 18 e 29 anos. Foi o que apontou uma recente pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a UFMG, a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No estudo, 63% das pessoas está comendo o doce, duas ou mais vezes por semana, se comparado ao mesmo período antes do isolamento social.
Considerado um alimento ‘comfort food’, o chocolate estimula a produção de alguns hormônios, como a serotonina, neurotransmissor responsável pela regulação do sono e do humor.
Na Chocolateria Brasileira, rede de chocolates finos, a procura pelos produtos da marca aumentou durante a fase de isolamento. Tanto que a franqueadora criou um e-commerce próprio para atender consumidores de todo país. “O confinamento tem deixado as pessoas mais carentes e para quem não abre mão do chocolate, nosso canal de serviços chegou para facilitar o consumo de nossa linha de produtos também dentro do lar”, afirma Cintia Pitta, gerente de franquias.
O alimento é visto como um poderoso atenuante dos sintomas da ansiedade causados pelo desconforto com a imprevisão do fim da pandemia. Para quem está deprimido, o chocolate funciona como uma verdadeira injeção de ânimo, combinado com a certeza de que tudo isso vai passar.