É muito comum ver funcionários que vestem realmente a camisa da empresa, e acabam investindo suas economias para ter o próprio negócio. A experiência de anos de um funcionário tem despertado o interesse de redes de franquias para que eles se tornem bons proprietários de unidades da marca, já que a familiaridade com a operação tem peso importante na hora de fechar um acordo.
Especialistas afirmam que não basta ter experiência para sair do CLT, mas também é necessário ter espírito empreendedor para poder tocar o negócio, características como autonomia e respeito às regras são muito procuradas pelas franqueadoras.
Exemplo disso é a jovem Géssyca Natali de Moraes Soares, de 31 anos, que largou o emprego fixo de sete anos na Gigatron Franchising, para empreender com a marca e ter o seu primeiro negócio próprio.
A jovem era responsável pelo setor de suporte. Passou no primeiro momento pelo atendimento com o cliente final e logo depois foi escalada para cuidar do suporte aos franqueados.
“Meu interesse surgiu por já conhecer essa região e ver o potencial que tem a oferecer no mercado de tecnologia. A franqueadora me ofereceu, e ainda oferece, total suporte para iniciar essa nova etapa”, diz a nova franqueada da Gigatron.
A marca está localizada na cidade de Birigui, interior de São Paulo, e Géssyca optou junto ao seu esposo e sócio, a trocarem a vida pacata para então se mudarem para a cidade que é conhecida nacionalmente como “capital da tecnologia do interior de SP”, São José dos Campos. O lugar é um dos maiores polos de tecnologia do país e se reinventa a cada novo dia, além de abrigar importantes empresas do país.
Dividindo os trabalhos
Com pouco mais de dois meses que a unidade foi implantada, Géssyca conta que não se desligou totalmente da antiga função.
Para a franqueadora, “não é tarefa fácil passar o “bastão” ´para outra pessoa. Géssyca sempre foi uma funcionária disciplinada e que domina muito bem as atividades que competem a ela. Por isso, enxergamos grande potencial para que ela também tivesse o seu próprio negócio e incentivamos ela a abrir uma operação da Gigatron”, revela Victor Ruiz, sócio diretor da Gigatron Franchising.
Assim como Géssyca, seu esposo e sócio também concilia o trabalho da franquia com outra empresa. Enquanto a operação está no processo de maturação, eles conseguem administrar outras funções por atuarem como home office. Esse tipo de modalidade, inclusive, possibilita evitar despesas extras como aluguel de espaço físico e horas no trânsito.
“Acredito que um dos maiores desafios é se estabelecer em um ambiente onde outras gigantes do ramo já se firmaram, por isso fazer a diferença é um ponto a mais que deve ser bem explorado. Para isso, invisto no bom atendimento ao cliente e suporte presencial, assim, vou formando a minha própria clientela”, afirma a franqueada.
Apesar das dificuldades que qualquer negócio requer em todo início de operação, Géssyca sabe muito onde quer chegar e faz projeções para o futuro. Ela busca alcançar a cifra de R$ 72 mil anual nos próximos dois anos. Para alcançar esse número, ela conta que a ideia é mudar para loja física, o que traz mais visibilidade para o negócio.
“Para despertar o interesse de abrir o meu próprio negócio, considero importante minha aproximação com o produto antes de me tornar franqueada. Isso me deu grande know-how para conquistar meu espaço, inclusive a gratidão por receber o apoio e incentivo da franqueadora”, finaliza.