Ao pensar em expansão, logo vem na mente de qualquer empreendedor o sistema de franquias. A “fórmula” já pré-pronta de expandir de maneira rápida e mais econômica, através de parceiros, pode dar certo em muitos casos, tanto é que a mortalidade dos empreendimentos por conta própria é cinco vezes maior do que entre as franquias. Por outro lado, o crescimento desenfreado de unidades de franquia pode fazer com que uma rede caminhe do sucesso ao fracasso em pouco tempo.
E como em todo o negócio, o mais difícil é fazer com que o sucesso seja duradouro e perdure por décadas, no franchising não é diferente. Fechar as portas não é fácil pra ninguém e no caso do franqueador, envolve além do dele, o sonho de muitas outras pessoas. Crescer com cautela e de maneira gradual é a estratégia que muitas redes escolhem.
“Queremos crescer de maneira sólida e transparente e que nosso franqueado seja próximo de nossa marca, esteja de acordo com a nossa visão e valores. Esta é não só uma maneira de preservar a imagem da nossa rede, como também o sonho de muitas pessoas, que depositam toda sua confiança em nós”, conta Elidio Biazini, diretor e fundador da Dídio Pizza.
A rede que é especializada em delivery de pizzas, conta atualmente com 24 unidades e espera fechar 2019 com 34. A estratégia utilizada é a expansão em espiral – que consiste no crescimento a partir de um ponto, afastando-se gradativamente. A rede procura sempre abrir unidades em regiões próximas à matriz e, desta maneira, a marca vai ganhando força conforme novos mercados vão se abrindo. “Esta é uma forma mais segura para a franqueadora, o franqueado e, consequentemente, para o consumidor que tem um serviço eficiente e de qualidade”, explica Biazini.
Na mira da marca para instalação de novas pizzarias ainda este ano estão São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Americana, Sorocaba, Limeira, Santos, Piracicaba e Paulínia. A exemplo das grandes franquias americanas, a expansão em espiral garante uma logística eficiente de entrega de insumos para os franqueados e também de apoio com consultoria de campo constante.
O investimento inicial na marca é de R$ 265 mil e o faturamento médio mensal é de R$67 mil com rentabilidade de 12%. O retorno do investimento é estimado em 28 meses.
Além da estratégia em espiral, a Dídio Pizza conta também com a Operação Chave na Mão – que garante a entrega da unidade pronta para o franqueado em 45 dias, a possibilidade de test drive por parte dos novos franqueados, Centro de Distribuição da marca e negociação com fornecedores feita de forma exclusiva para garantir melhores preços e prazos. “Essas são algumas das práticas que levam a Dídio Pizza a ser uma rede moderna e com investimento mais atrativo”.
Elidio Biazini conseguiu reduzir o investimento inicial da rede que antes era de R$ 310 mil, sem que isso influenciasse no padrão das unidades e nem no modelo de negócio. A “mágica”, segundo ele é simples e é fruto da sintonia fina que a marca busca ao investir em tecnologia e melhoria processos internos. “Temos um aplicativo próprio e uma Central de Vendas única que concentra todos os pedidos vindos por telefone e os organiza e redireciona para as unidades de forma eficiente e rápida”.
A nova Central de Distribuição produz insumos, que são enviados para os franqueados conforme a necessidade de cada pizzaria. Tudo é feito de maneira diminuir o desperdício, simplificar a operação e garantir a padronização e qualidade das pizzas da marca.