No início dos anos 90, a enfermeira obstétrica Sarah Lazaretti passou por grandes dificuldades com sua filha, que na época tinha apenas três anos. “Ela sofria com alergias diversas… corantes artificiais, que estavam presentes em balas, ketchup, sucos prontos, etc., areia, lycra, medicamentos com Ácido Acetil Salicílico e níquel”, comenta Sarah.
Antigamente a busca por produtos hipoalergênicos era muito mais burocrática. Era necessário importar do exterior e por serem itens de uso constante, não era uma alternativa viável tanto na questão de tempo, quanto na questão financeira. Foi através dessa necessidade que Sarah se uniu com sua irmã, a bióloga Julinha Lazaretti, e fundou a Alergoshop.
Criada em 1993, a rede é a primeira empresa do país voltada totalmente para produtos hipoalergênicos. “Após a realização de diversas pesquisas entre médicos alergistas e busca de produtos nos EUA e no Brasil que pudessem atender este mercado de maneira séria e ética, nós fundamos nossa primeira loja em São Paulo”, relata Sarah.
Hoje, com 29 anos no mercado, a marca conta com 10 unidades em funcionamento, cerca de 280 itens no catálogo e uma previsão de crescimento de 20%. “Estamos no setor que mais vem crescendo nos últimos anos, o de Saúde, Beleza e Bem-Estar, estamos sentindo os resultados desse aumento na procura pós pandemia. Desde nosso lançamento no mercado sempre estivemos próximo dos nossos clientes, ouvindo sugestões deles e de médicos, também investimos em pesquisas de novas fórmulas buscando cada vez mais produtos seguros e livres de substancias prejudiciais”, pontua.
Durante a pandemia do novo coronavírus, a marca saiu na frente e foi uma das primeiras empresas a fabricar máscaras com tecidos que possuíam uma membrana que aumentava a proteção em relação às máscaras de tecido comum. “Para isso, nós contamos com ajuda de costureiras que também estavam em busca de soluções para a falta de trabalho, foi um trabalho em conjunto muito gratificante”, conta.
A busca por atender as demandas do mercado resultou em um crescimento expressivo no último ano. “Nesse momento, também nos colocamos lado a lado do nosso franqueado, analisamos casos, dobramos prazos de pagamentos, liberamos vendas online e com isso conseguimos crescer não só nos canais de venda, mas nas próprias unidades e no e-commerce também”.
Outra preocupação da marca é em relação ao meio ambiente, as sacolas de plástico já não fazem mais parte do perfil da marca, há anos, outra mudança, foi as embalagens das capas de colchão antiácaro que hoje são de papelão e há dois anos, a Alergoshop investe na reciclagem de 100% das embalagens através da parceria EuReciclo. “Temos uma preocupação constante com o acúmulo de plástico no meio ambiente e um dos nossos desafios era o que fazer com nossas embalagens. Nossa parceria com o EuReciclo é muito bacana pois é um trabalho que investe em cooperativas de catadores e aumenta a taxa de reciclagem desses materiais”, pontua.
Para o futuro, Sarah conta que a previsão de crescimento até o final deste ano é de 20% em relação à 2021. Já para 2023, a rede lançará o novo Protetor Solar FPS 60 com uma fórmula ainda mais segura, uma nova cor e nova embalagem da Sensicolor – tintura para cabelo, além de inaugurar mais 7 unidades e obter um crescimento de 25% no faturamento da rede.