O mercado de roupas de segunda mão cresceu na pandemia e impulsionou a criação de novos negócios. Segundo o Relatório de Revenda de 2022, da GlobalData, cerca de 41% dos consumidores procuram primeiro roupas de segunda mão quando estão comprando. Já entre a Geração Z e os Millennials este número sobe para 62%.
Visionária, em 2015, enquanto cursava faculdade de administração, Giovanna Domiciano, na época com 21 anos, decidiu criar um negócio de roupas infantil, com seu irmão Flávio Thenório. Nascia assim a Arena Baby, inspirada nas famosas Garage Sales, uma tradição bastante conhecida nos EUA, onde os moradores selecionam produtos quase novos ou nunca usados e os vendem por um valor mais baixo que os de mercado.
“Com o tempo, percebi que a ideia de trabalhar para outra pessoa não era para mim, então, depois de 4 semestres de insatisfação, larguei a faculdade e foquei na Arena Baby”, comenta Giovanna.
Com um investimento de cerca de R$3.000, a primeira loja da rede ficava em Santo André e possuía 30 metros quadrados e contava com 51 peças, entre roupas, calçados e acessórios. Já no ano seguinte, decidiram ser hora de expandir a marca, com o ingresso no franchising.
Hoje, com aposta em franquias mais baratas para as cidades menores e megastores para regiões com alto potencial, a rede está também aumentando a oferta de itens novos para incrementar as vendas. “A projeção é fechar o ano com 100 franquias vendidas, 50 abertas (hoje são 30) e um faturamento de R$ 30 milhões. Nossa rede faturou R$ 6 milhões em 2019, ano pré-pandemia, com 15 lojas; e R$ 11 milhões no ano passado, com pouco mais de 20 franquias”, finaliza a empreendedora.
Com investidores interessados nas novas modalidades em vista, os fundadores da rede esclarecem que querem difundir o conceito principal da marca para locais onde não existe uma cultura forte no mercado de segunda mão e concretizar o crescimento da marca no país através da expansão para estas regiões.