Entre as grandes redes do setor pet, nenhuma inaugurou mais lojas do que a Petland&Co em 2022. Foram 54 novas unidades entre janeiro e setembro – até o fim do ano, foram abertas outras 23. Chama a atenção que, dessas 54 unidades, um terço está localizado em Minas Gerais, estado que se tornou prioridade para a marca nos últimos anos e que ganhará ainda mais preponderância em 2023.
“Ano passado, tínhamos somente uma loja em Minas. Agora temos 30, sendo 20 abertas e 10 que estão em obra”, enfatiza o CEO da Petland, Rodrigo Albuquerque. “Por volta de 80% dessas novas unidades eram lojas de bairro, mas que adotaram a nossa marca em razão dos benefícios de usar todo o know-how que vem junto com a nossa bandeira. Esse movimento, inclusive, vem contribuindo para o processo de profissionalização do mercado pet em todo o estado”.
Associado a esse processo de expansão e profissionalização está um pesado investimento. Cada conversão de loja implica em um aporte de até R$ 250 mil apenas para adaptá-la ao layout já conhecido da Petland. Somente de retrofit, portanto, o montante aportado em Minas Gerais chega a R$ 5 milhões.
Segundo Albuquerque, o mercado pet está muito competitivo e o pequeno empresário não tem plenas condições de ‘brigar’ com as grandes redes. “Fazer parte de uma franquia traz muitas vantagens na gestão, principalmente na qualidade dos serviços oferecidos. Consequentemente, os resultados financeiros também melhoram”, afirma.
Além de focar no contínuo desenvolvimento de processos e na capacitação dos colaboradores, a Petland oferece atrativos como melhor poder de compra com o Centro de Distribuição, marca exclusiva de produto, ferramentas de TI para apoio na gestão, treinamento na Universidade Petland e estratégias de campanhas de CRM por meio de email marketing, SMS e telemarketing.
O empresário conta que diferentes tipos de empreendedores procuram a franquia para abrir uma loja. Quatro tipos se destacam mais: o apaixonado por pets, o varejista, o empreendedor que ainda não é do ramo pet, mas quer entrar em um mercado resistente à crise e, principalmente, aquele que já está inserido no setor e deseja aumentar a lucratividade do negócio.
O mercado pet brasileiro, vale reforçar, tem crescido dois dígitos por ano e, só em 2021, faturou quase R$ 51,7 bilhões — crescimento de 27% em relação ao ano anterior. De acordo com levantamento da Euromonitor International, o Brasil é o segundo maior mercado do segmento, com 6,4% de participação global. Há muito espaço para crescer, porém, visto que apenas os Estados Unidos têm 50% do mercado.
Novos projetos
Para acelerar ainda mais a expansão da rede, a Petland&Co acaba de lançar um conceito inovador de unidade: a loja modular móvel. O novo modelo traz consigo uma série de diferenciais: é compacta (a partir de 36m2), sustentável, facilmente adaptável ao local de instalação e móvel, ou seja, pode ser transportada a outro endereço. Para completar, possui alta previsibilidade orçamentária e seu tempo de construção é até 75% menor na comparação com uma loja tradicional, de alvenaria.
Outros projetos recentes também têm gerado resultados para lá de satisfatórios, como o competitivo plano de assinatura — por um valor mensal a partir de R$ 79,90, os donos podem levar seus pets para o banho quantas vezes julgarem necessário — e a marca própria Pet Choice, que já representa quase 30% das vendas da rede em determinadas categorias. Essas iniciativas permitiram à empresa quase triplicar sua receita de 2021 para 2022.