É possível ter sucesso no amor e nos negócios? Viviane Parise Correa e Bruno Rodrigues Hachul afirmam que sim! Casados há três anos e pais do pequeno Heitor de 2 anos, o casal largou o emprego fixo e a formação para abrirem o próprio negócio muito diferente do que estavam acostumados a lidar no dia a dia.
Viviane trabalhou durante anos com enfermagem em hospitais na cidade de São José do Rio Preto/ SP, enquanto Bruno atuava como engenheiro civil. Juntos, o casal conseguia tirar em média cerca de R$ 15 mil por mês.
Assim como muitos profissionais de saúde, durante a pandemia da Covid-19, Viviane ficou sobrecarregada no hospital que trabalhava, o que a deixou emocionalmente abalada com várias mortes ocorridas em tão pouco tempo. Esse foi o estopim para pedir demissão do trabalho que tanto gostava, mas que não o deixava mais feliz.
Investiu em franquia
Por ter familiares que já atuavam com a rede de franquias Solário – rede com mais de 30 anos no mercado de piscinas de fibras – e por conhecerem as vantagens do negócio, resolveram deixar tudo para trás e também apostarem nesse mercado.
A primeira unidade foi inaugurada em janeiro de 2021 na cidade de Rio Verde/ GO, em pleno auge da pandemia, mas um dos melhores momentos já visto pelo setor de Casa e Construção. Nessa época, Viviane relembra que investiu cerca de R$ 80 mil, o suficiente para a compra do showroom (seis piscinas e um spa), equipamentos de escritório e reforma do espaço. Pouco tempo depois gastaram mais R$ 90 mil para a compra de uma caminhonete, que auxiliaria no transporte das piscinas.
O negócio decolou muito rápido, e em pouco mais de um ano já estavam inaugurando a segunda unidade (maio de 2022), desta vez na cidade de Jataí, também interior de Goiás, distante cerca de 90 km uma loja da outra.
“A flexibilidade da franquia, fácil acesso aos encarregados de marketing, proprietários da franqueadora, lojistas, além do baixo capital de investimento inicial, principalmente em relação ao estoque, uma vez que temos a possibilidade de vender, receber e depois comprar nova mercadoria já com o dinheiro em mãos foram muitos dos atrativos que determinaram a nossa grande mudança e fizeram apostar nesse novo mercado”, avalia a franqueada.
Viviane também relembra que com o nascimento do Heitor a vontade de melhorar financeiramente para proporcionar maior conforto a toda família também fizeram com que o casal avaliasse um novo rumo profissional. Por não terem experiência alguma com empreendedorismo, e em busca de começar algo com nome no mercado, investir com franquia impulsionou ainda mais a abertura pelo novo negócio.
O casal que ganhava em torno de R$ 15 mil por mês juntos, hoje alcançam faturamento em torno de R$ 300 mil a R$ 500 mil por mês com as duas lojas. A dedicação deles no empreendimento o transformaram nos melhores lojistas dentro da franqueadora na região centro-oeste, e ainda vem proporcionando muitas conquistas, como a tão sonhada casa própria.
Para eles, toda essa conquista é resultado de dedicação, inovação, atendimento personalizado, constante busca de melhoria, e por estarem sempre se movimentando para melhorar em todas as áreas (administrativa, organização, processo de trabalho definido).
Relacionamento x empreendedorismo
Especialistas afirmam que uma parceria nos negócios pode tanto alavancar quanto afundar qualquer relacionamento. Para compartilhar vida amorosa e trabalho e manter o crescimento da empresa é necessário ao menos o básico em qualquer relacionamento interpessoal: manter uma boa comunicação.
Para Viviane, esse é o grande desafio que enfrenta com Bruno, e é necessário muita disciplina diariamente, resiliência, respeito e focar no objetivo final. A franqueada da Solário ainda dá três dicas para quem quer empreender junto ao parceiro, e que para ela tem dado muito certo: aliem onde querem chegar; defina os papéis dentro da empresa respeitando as competências individuais, e principalmente, tenha paciência!
Pesquisa da plataforma online GetNinjas, identificou que 25% dos profissionais cadastrados na sua plataforma empreendem em casal. Desse total, 36,84% dos entrevistados afirmaram que já sonhavam em empreender com o parceiro, porém, para 26,32% essa possibilidade não surgiu como escolha, mas sim como alternativa de renda.
Ainda segundo o levantamento, a maioria dos casais que empreendem, atuam de forma autônoma (52%), 31% são MEIs e 15% estão registrados no Simples Nacional.