Após serem demitidos em plena pandemia, vendedores mudam de vida, e abrem uma cafeteria

No primeiro mês de atuação, sócios alcançam faturamento de R﹩ 26 mil líquido

Cristiano Coutinho e Ramon Ribeiro trabalhavam há mais de 10 anos em uma loja de magazine, no Rio de Janeiro, mas com a crise da pandemia, foram demitidos. Porém, se engana quem acha que eles ficaram tristes, muito pelo contrário, esse foi o gatilho inicial para irem atrás de seus sonhos.

Ambos já conversavam sobre o assunto, mas nunca conseguiram se desvincular da empresa, principalmente por saberem que tinham uma renda estável, contudo sabiam que não era aquilo que queriam. “Eu fui demitido primeiro, em agosto, foi um acordo, pois já havia comentado com meus superiores que estava pensando em sair, assim como Cristiano. Então comecei a procurar negócios onde eu pudesse investir, em seguida, ele saiu também. Logo, juntamos nossas economias para iniciar nosso sonho”, explica Ramon.

O modelo de franquia sempre foi o que mais chamou a atenção dos amigos, por fornecerem suporte e auxílio, sendo muito primordial, pois eles nunca haviam feito nada nesse segmento. “A insegurança foi grande, mas sempre mantivemos um lema: Enquanto seu medo for maior que a sua necessidade, você nunca irá mudar. E foi esse pensamento que nos manteve forte”, comenta Cristiano.

Ramon e Cristiano conheceram a Cheirin Bão, franquia de cafeteria, ainda quando trabalhavam como consultores de treinamento. Por ter uma loja próximo ao local de trabalho, sempre que podiam iam tomar um café e comer algo no estabelecimento, fazendo com que eles se apaixonassem pela rede ainda como consumidores.

“Entramos em contato e vimos que a Cheirin Bão oferecia um ótimo negócio para quem estava iniciando no ramo, principalmente, porque além de consumo local, oferece produtos para serem vendidos e levados para casa. Além disso, o valor se encaixava com o que tínhamos. Após muitas negociações, fechamos o contrato e no dia 23 de novembro inauguramos nossa loja no calçadão de Itaguaí”, conta Coutinho.

No entanto, o que mais chamou a atenção dos fundadores da Cheirin Bão, foi o crescimento rápido da nova unidade. Com apenas um mês de atuação, os sócios alcançaram um faturamento de R﹩ 26 mil líquido, em meio a pandemia, ou seja, em 33 dias, venderam cerca de R﹩76 mil Inclusive, em dezembro foram considerados a loja que mais vendeu waffles, graças à inovação da rede, que consiste em maçaricar a massa na mesa. “Essa moda pegou quando fizemos com uma cliente e ela gravou, postando em suas redes sociais, marcando a nossa loja. Desde então, muitas pessoas nos procuram para fazer o mesmo”, explica Ribeiro.

Para os empreendedores, esse não foi o único motivo do crescimento. Antes mesmo da inauguração, Cristiano e Ramon investiram em muita divulgação no seu Instagram, mostrando que agora teria uma cafeteria, onde seria possível sentar e desfrutar de bons momentos, algo que não havia na região. A escolha do ponto foi essencial, já que está localizado em um lugar bem movimentado de Itaguaí, além disso a procura por pessoas do próprio município, que não haviam experiência, para trabalhar, mostrando que ali é um local acolhedor, também influenciou.

Em relação ao futuro, Cristiano, conta que para 2021 pretende alcançar R﹩ 65 mil por mês, e com expectativas ainda mais para frente, sonha em abrir com seu parceiro mais unidades da franquia.

Eles finalizam dizendo que só tem a agradecer, que apesar das dificuldades financeiras, tudo saiu conforme o planejado, e que a cada centavo investido é possível sentir a sensação de sonho realizado. Além disso, afirmam que a confiança que a equipe da Cheirin Bão depositou neles, e todo o apoio da família, não só fizeram a diferença, mas também são o impulso para serem cada vez melhores.