A REDEORTO – rede de clínicas odontológicas presente em 18 estados e no Distrito Federal realizando mais de 2 milhões de atendimentos por mês – praticamente dobrou de tamanho em 2021. Desde 2006, ano de sua fundação, até 2020, possuía 83 franquias. Apenas em 2021, a REDEORTO inaugurou 80 novas clínicas. Esse crescimento pode ser atribuído a um novo cenário para os profissionais da Odontologia. Durante a pandemia da Covid-19, o dentista sentiu as dificuldades do mercado e optou por um modelo que oferece todo o suporte comercial, de marketing, treinamentos para os empreendedores e sistemas de gestão.
O faturamento foi de aproximadamente R$ 200 milhões em 2021, contra uma receita total de R$ 120 milhões em 2020. Hoje, a REDEORTO conta com 130 clínicas, sendo quatro próprias e 126 no modelo de franquia (40 delas microfranquias).
A rede pretende manter o rápido crescimento em 2022. “Nossa meta para este ano é arrojada. Pretendemos inaugurar de 100 a 150 franquias”, revela o fundador e CEO da REDEORTO, Rubens Vergani Jr..
Para o investidor, a implantação de uma unidade franqueada da REDEORTO é de aproximadamente R$ 350 mil para novas unidades e de R$ 100 mil para unidades convertidas, isto é, para clínicas já existentes. Em ambos os casos, o faturamento médio mensal de uma franquia REDEORTO é de R$ 120 mil, com lucratividade de 25% a 30%.
A rede também lançou em 2021 um modelo de microfranquias, denominada Smart, que tem como público-alvo pequenos empreendedores, em especial dentistas em início de carreira ou que contam com uma estrutura pequena.
“Um outro foco são franqueadores de outros gêneros, que visualizam a Odontologia como um mercado promissor. Nossas franquias possuem um ticket médio mensal de até R$ 80 mil”, afirma Rubens.
Tecnologia
A rede de franquias também está investindo para tornar os diagnósticos e tratamentos mais digitais e tecnológicos. Para isso, criou um Laboratório de Prótese Digital, um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, que reduz o custo dos franqueados em mais de 30% na aquisição de próteses dentárias. Também implementou um scanner intra-oral, que simplifica o diagnóstico dos pacientes e otimiza o fluxo de trabalho do dentista, diminuindo pela metade o tempo em que os pacientes passam dentro do consultório.
No processo atual, o profissional precisa fazer o molde de gesso, ajustar manualmente, e enviar pelo correio para o protético, aguardar a fabricação e talvez ter que refazer o molde, inclusive solicitando uma segunda visita do paciente. “Com o scanner esse retrabalho será reduzido em até 90%. E se houver necessidade, será feito com envio de arquivos digitais, por meios eletrônicos, e não pelos Correios”, frisa o CEO da Redeorto, Rubens Vergani Jr..
