“Alimentação fora do lar”, mercado lucrativo e em crescimento

A alimentação fora do lar tem aumentado nos últimos tempos e se tornado um hábito cada vez mais presente na vida de muitos brasileiros. De acordo com a Associação Nacional de Restaurantes, a projeção é de que o setor avance 5% neste ano. Perspectiva sustentada pelos sinais de recuperação econômica que devem continuar em ritmo lento, porém constantes. Houve um grande crescimento dos setores de bares e restaurantes até o ano de 2014, quando teve início uma redução bastante relevante no segmento. Agora, o setor voltou a crescer principalmente em cidades grandes, onde a variedade de restaurantes é maior e atende aos mais diversos públicos.

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 34% da população gasta com alimentação fora do lar, sendo consumido uma média de 25% da sua renda. Outra pesquisa, esta, feita pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), mostra que o valor médio de uma refeição completa (prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café) no Brasil é de R$34,14.

Venda mensal de 200 mil boxes

Com crescimento exponencial em seis anos, o Brasileirinho Delivery (franquia especializada em comida popular brasileira), vem faturando milhões a cada ano e se tornando referência no segmento.  O “produto” vem em uma caixinha personalizada – com opção de dois tamanhos 400g ou 700g – entregue ou servida no restaurante pronta para consumo. Em um mercado em que a alimentação fora do lar é cada vez mais necessária, a marca que oferece cerca de 30 tipos de pratos baseados na preferência do consumidor, se destaca. O preço também é um dos atrativos, fora a promoção do dia que custa R$13,90, um box de 400g custa em média R$21, já o maior, a partir de R$ 32 – o que o consumidor vê como um custo benefício aliado à boa alimentação.

Mensalmente são vendidos cerca de 200 mil boxes em toda a rede que conta com mais de 100 unidades por todo o Brasil. A falta de tempo e até mesmo a praticidade são apontados como fatores que retratam essa realidade. “Hoje muitas famílias são constituídas por homens e mulheres que ocupam o mercado de trabalho, e a falta de tempo para preparar o alimento é o que as move a buscar por essa alternativa”, explica Adriano Massi, sócio diretor da marca. Ele completa dizendo que a rede analisa que uma fatia generosa do salário do trabalhador vai para essa finalidade, porém, é a saída mais prática e rápida para garantir a refeição.

Adriano conta também que outros fatores contribuem para o saldo positivo do setor da alimentação fora do lar. “A sociedade está em constante mutação e isso reflete na forma de consumo. Vemos hoje um grande crescimento da população urbana, do indicador de escolaridade, do poder de compra, no aumento das mulheres no mercado de trabalho, entre outros fatores”, relata.

Atuando em um cenário favorável, constantemente o Brasileirinho aposta em tecnologias para acelerar os processos e garantir uma boa experiência ao consumidor, além de estar sempre fazendo lançamento de novos sabores, proporcionando variedades para quem precisa comer na rua todos os dias.

“Empreendedorismo”

De tendência à lucratividade, o franchising é oportunidade de negócio para quem pensa em faturar com o mercado de alimentação. O Brasileirinho Delivery oferece dois modelos de negócios: a franquia Full, na qual permite a instalação de uma área para que o cliente também possa fazer a refeição no local; e a modalidade com atuação exclusiva em delivery, classificada como Express. “Mas, não só faz a entrega, como também permite ao cliente retirar o pedido no balcão, caso queira”, explica Adriano.

O Brasileirinho exige para a modalidade Full um investimento de R$150 mil – já somados a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. O faturamento bruto é de R$80 mil, e o lucro líquido de até 25% sobre o faturamento. O prazo de retorno é de 20 a 24 meses.

Já a franquia Express requer o investimento de R$130 mil – também somados a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. O faturamento bruto é de R$60 mil, e o lucro líquido de até 25% sobre o faturamento. O prazo de retorno é de 20 a 24 meses.

Ambas as modalidades podem ser instaladas em lojas de ruas ou galerias. Esse formato permite fácil acesso aos motoboys que fazem as entregas – grande filão da marca.

Suporte ao franqueado

O Brasileirinho, entretanto, não é conhecido apenas por seus sabores. Outro grande diferencial é o suporte oferecido ao franqueado. Consultoria, marketing, nutricionista, corpo jurídico, e-commerce, implantação e operações, fazem parte desse processo que conta exatamente com 10 departamentos internos e mais de 20 pessoas com experiência no franchising envolvidas em todas as etapas da operação “O que garante aos franqueados segurança e confiança na marca”, conta Massi. Suporte online full time e consultoria in loco completam a questão.

O empresário ressalta que todas as etapas de inserção do investir à rede são totalmente respaldadas, inclusive, a forma de condução e produção dos alimentos no dia a dia da operação – premissa que faz toda diferença para quem não tem experiência no ramo. “Contamos com treinamentos, manuais, cursos e auditorias externas que buscam manter um padrão de qualidade, limpeza, preparos e organização de todos os ambientes da unidade não só da cozinha, como também do estoque, atendimento e praça de alimentação”, finaliza.