Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são muito procurados para quem busca empreender, principalmente em querer abrir uma franquia, e um dos motivos está ligado ao fato que o Sudeste concentra as principais economias do país, além da quantidade habitacional se mostrar clientes em potencial.
Porém, investir em regiões pouco exploradas pode ser também um bom negócio, já que a concorrência é muito menor. É o caso da região Norte do Brasil, que abriga os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e ainda é considerada a maior região brasileira, entre as outras cinco, inclusive, é a 7ª maior do mundo em extensão territorial. Porém, ainda é uma das menos populosas, com mais de 17,3 milhões de habitantes na região, enquanto somente a cidade de São Paulo conta com 12,3 milhões de pessoas.
Para Fabio Donizete, fundador e CEO da franquia AF Crédito Soluções Financeiras, rede de franquias especializada em oferecer soluções como consórcios, empréstimos, seguros e financiamentos – apostar em regiões poucas exploradas, como é o caso do Norte do país, acaba se tornando até mesmo tendência, tendo em vista que o Sudeste concentra maior parte dos investimentos em franquias, o que a torna sobrecarregada.
“Outro ponto importante é que é possível levar o produto em uma área que muitas vezes não tem a presença ou que sente a falta de mais opções desse mesmo produto ou serviço. Sem falar que também é possível atingir a meta com resultados significativos ainda mais rapidamente”, avalia o empresário.
Expansão para o Norte
Atualmente com 17 operações na região Norte, sendo uma no Acre, cinco no Amazonas, duas no Amapá e nove no Pará, a franquia AF Crédito visualiza o Norte como uma região de grande potencial, afinal ela possui mais de 2 milhões de beneficiários do INSS, que é público-alvo do carro-chefe da franquia, o crédito consignado. Além de se tratar de uma região com alta sinistralidade, o que fomenta a venda de seguros como automóvel, condomínio, residencial, empresarial, riscos diversos e responsabilidade civil.
“Uma das cidades que sempre buscamos chegar era Rio Branco, capital do Acre, e felizmente conseguimos comercializar a primeira unidade na cidade recentemente. Outras cidades que buscamos investidores em potencial e que almejamos alcançar nos próximos meses são Boa Vista/ RR, Porto Velho/ RO e Palmas/ TO”, enfatiza Donizete.
Mas não são só os grandes centros que despontam interessantes para o negócio da AF Crédito. O CEO pontua que cidades do interior também estão no planejamento da franquia para expansão, como por exemplo, Canaã dos Carajás no PA, cidade que teve o 2º maior PIB per capita do Brasil em 2023, isso é um grande indicador para gerar grandes negócios na região, o que demonstra o potencial do local mesmo sendo do mais afastada dos grandes centros.
Home office
A franquia de soluções financeiras possui os modelos home office, totem e street, todos eles com baixo investimento inicial e alta rentabilidade.
O CEO da rede comenta que o formato home office é a grande aposta para expansão da marca para a região Norte, já que possibilita ao franqueado trabalhar diretamente de casa utilizando a estrutura que já possui. O investimento é de R$ 24 mil (incluso taxa de franquia e capital de giro), com faturamento bruto de R$ 10 mil (referente às comissões auferidas), e prazo de retorno estimado em apenas dois meses. Atualmente é o modelo mais comercializado dentro da rede.
“O interessante do formato home office é que ele se adapta tanto em cidade de grande porte quanto cidades menores, reduzindo custos iniciais da operação e podendo migrar para o modelo street depois que você estabiliza e rentabiliza sua operação” enfatiza Donizete.
A AF Crédito contém unidades franqueadas espalhadas por 19 estados brasileiros. O objetivo principal da marca é alcançar todo o mercado nacional ainda neste primeiro semestre do ano, mas dando destaque aos estados no Norte e Nordeste. Somente no ano passado a franquia conquistou um faturamento de R$ 25 milhões, entre expansão e produção. Para este ano, a projeção é de gerar uma arrecadação total de cerca de R$ 40 milhões, além de chegar em 300 operações.