A atriz Deborah Secco está inspirando muita gente a consumir peças de segunda mão (second hand) com a sociedade na rede de brechós Peça Rara. Mas não é de hoje que a rede de franquias faz sucesso. Tudo começou há 16 anos em Brasília, quando Bruna Vasconi, CEO e fundadora da rede abriu a primeira loja. De lá pra cá, já são mais de 90 pontos espalhados pelo Brasil, com previsão de chegar a 140 até o final de 2023. O faturamento da empresa deve passar dos R＄ 190 milhões.
E como esse movimento segue com cada vez mais adeptos, a apresentadora Adriane Galisteu passou por uma das 32 lojas da Peça Rara no estado de São Paulo, nesta sexta-feira, 19, e “desapegou” de algumas peças – botas, sapatos, óculos, vestidos e roupas que ela já apresentou. Mas Adriane Galisteu aproveitou a visita, desapegou, e fez a moda circular novamente, levando algumas peças da loja para o seu guarda-roupa “No final das contas, moda circular não é só desapegar. Você desapega do seu e se apega no do outro”, comentou a apresentadora.
Moda circular
As peças que não são vendidas na Peça Rara podem ser doadas para o Instituto Eu Sou Peça Rara, que faz bazares a preços simbólicos e a renda revertida para ações de responsabilidade social do instituto e de seus parceiros.
Este ano, a rede de franquias recebeu o prêmio ABF Destaque Franchising Sustentabilidade com o projeto “Vida Nova para suas Roupas”. É a primeira vez que um brechó recebe a premiação.
Segundo pesquisas da ThredUp sobre hábitos de consumo, cresce a preferência por marcas que praticam a economia circular – second hand. Trocam peças usadas por novas ou por crédito nas lojas.
O Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP – A associação Comercial de São Paulo prevê já para o próximo ano, o crescimento do mercado de peças de segunda mão em relação ao varejo de moda.
