O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) é um recurso que pode ser usado para financiar franquias. O avalista, o Sebrae, também comunicou que há R$ 25 milhões para o banco Bradesco utilizar como garantia de empréstimos feitos por pequenos negócios. Essa aproximação entre banco e franqueadora facilita condições e prazos das transações. Ou seja, o dinheiro está mais fácil de pegar, mas e o empréstimo? Mas e o pagamento do empréstimo? Pense nos juros subindo e a imagem não fica assim tão cor-de-rosa. Mas isso também não é motivo para desistir. É preciso apenas cuidado redobrado, pois períodos recessivos, de queda de vendas, podem dificultar o pagamento do dinheiro que foi tomado emprestado.
Por isso é importante buscar linhas de créditos junto a bancos que tenham parcerias e acordos com as franqueadoras, de modo a aproveitar as condições especiais para novos franqueados.
Outra recomendação de especialistas da área é: o empréstimo não deve ultrapassar 30% do investimento inicial. É claro que não é uma regra imutável, mas um teto considerado seguro e sensato, podendo sofrer ligeiras variações de acordo com o caso.
Pessimismo sempre
É isso mesmo que você leu aí. Ao avaliar a viabilidade financeira da franquia, é melhor projetar cenários mais pessimistas. Não porque você não quer o negócio dê certo, obviamente, mas porque isso o torna mais cautelosa quanto à sua capacidade de pagar o financiamento. Então, pense em um faturamento abaixo do ideal e estará mais seguro.
Mas isso só não basta. Certifique-se de que compreendeu as condições do financiamento. Taxa de juros não é tudo: atenção ao prazo e à carência. Algumas taxas podem parecer irrelevantes, mas não são. Nunca arredonde nem estime valores, faça todos os cálculos.
Por fim, um bom período de carência é de 12 meses, por exemplo, que dá tempo da operação começar a decolar sem sufoco.
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