Dar um novo rumo a vida é algo que precisa coragem e também planejamento. Isso ocorreu com o empresário Carlos Eduardo Lykawka, franqueado da Tostare Café. Ele trocou o cargo de assessor no Tribunal de Justiça (TJ) pela chance de ter o próprio negócio. Com mais de cinco anos de existência no Shopping Center Lar, em Porto Alegre (RS), Lykawka contou como foi a decisão de deixar para trás a carreira no TJ e como decidiu entrar no mercado de franchising. Nós conversamos com ele e você pode conhecer melhor essa história. Confira!
Mapa das franquias – O senhor tinha uma carreira consolidada. O que lhe motivou abrir um negócio próprio e adiar a aposentadoria?
Carlos Eduardo Lykawka – Na verdade, eu tinha um Cargo em Comissão, ou seja, não era funcionário concursado. Então, a fim de evitar qualquer surpresa em caso de possível saída, em comecei a montar o meu próprio negócio.
Mapa das franquias – Me contaste que já de imediato pensou em abrir uma franquia. O que motivou essa escolha e não abrir uma empresa do zero?
Carlos Eduardo Lykawka – Eu entendo que a utilizar a experiência de alguém é fundamental para o sucesso. Antes da Tostare, eu tinha comprado uma parte da cafeteria que a minha irmã administrava, mas eu senti que a todas lá pecavam pela falta de experiência em gerir o negócio. Além disso, a franquia foi fundamental na negociação com o Shopping.
Mapa das franquias – Quando começou as pesquisas para entrar no ramo do franchising já tinha em mente abrir um negócio relacionado a alimentação?
Carlos Eduardo Lykawka – Sim. Sempre gostei da área de alimentação, apesar do grande trabalho que acarreta. Porém, já pensei em abrir outro negócio em outra área. Mas, estou analisando primeiro.
Mapa das franquias – Anteriormente teve um negócio dentro de uma universidade, correto? Foi uma cafeteria?
Carlos Eduardo Lykawka – Sim, foi uma cafeteria na UFRGS, o que me motivou ainda mais a procurar algo nesta área.
Mapa das franquias – Por que deixar o restaurante dentro da universidade e partir para um negócio em um shopping?
Carlos Eduardo Lykawka – O movimento dentro de uma shopping é muito superior. Em uma escola/universidade temos o fator “férias escolares”, o que acarreta no fechamento ou em uma diminuição bastante grande do movimento. Em um shopping temos toda a estrutura, além dos clientes preferirem pela segurança e pelo estacionamento, o que considero fundamentais hoje em dia. Obviamente, os custos dentro de uma Shopping são muito superiores. Então, temos que analisar muito antes de abrir.
Mapa das franquias – A intenção por abrir uma cafeteria veio pela oportunidade ou por que a bebida é uma preferência sua?
Carlos Eduardo Lykawka – Veio pela oportunidade. Quando visitei a feira do empreendedor na PUCRS me identifiquei muito com o negócio de cafeterias, por ser uma área que posso criar novos produtos, trabalhar da maneira que acho mais conveniente. A Tostare me proporcionou uma flexibilidade de gerir o negócio como nenhuma outra. Por isso a minha opção por esta franquia.
Mapa das franquias – Atualmente o faturamento cobre os gastos com o empreendimento e gera lucros?
Carlos Eduardo Lykawka – O shopping contava com duas cafeterias, o que não permitia ter lucro. Como a outra cafeteria fechou, passamos a ter algum lucro. Porém, devido ao tempo transcorrido da abertura da loja, estamos tendo que reinvestir este lucro na manutenção e troca de várias móveis e equipamentos.
Mapa das franquias – Há dias que o fluxo de clientes é maior que em outros. No caso da Tostare Café qual é o dia com o maior número de clientes?
Carlos Eduardo Lykawka – Como nós estamos dentro de uma Shopping que conta com um supermercado (Zaffari) que gera um ótimo fluxo de pessoas, dependemos muito dos dias de oferta. Normalmente, as terças e quartas-feiras são dias de bom fluxo de pessoas. E, sem dúvida, o sábado continua sendo o melhor dia.
Mapa das franquias – A franqueadora dá algum apoio ao senhor?
Carlos Eduardo Lykawka – Sim. Mas, atualmente, tenho tido pouca necessidade de auxílio da franquia.
Mapa das franquias – Para 2015 o senhor projeta algum aumento de clientes ou faturamento ou acredita que a situação econômica do País poderá afetar um pouco o crescimento?
Carlos Eduardo Lykawka – Estou bastante preocupado para 2015. Espero que o desemprego continue estável para que, pelo menos, não diminua o fluxo de clientes. Estou projetando diminuir os custos para evitar demissões ou prejuízos maiores.