Microfranquia de idiomas? Segmento de educação também é uma boa opção para quem deseja investir com menor investimento inicial

Segundo o último estudo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), operam no Brasil quase 600 redes com modelos de microfranquias (cujo investimento inicial é de até R$ 135 mil). Serviços e Outros Negócios (representando 28% das redes) e Alimentação (19%) são os segmentos preponderantes neste perfil de franquia, porém o segmento de educação (que representa cerca de 9% das marcas com microfranquias) também é uma opção mais segura e com receita recorrente.

Além das vantagens gerais de uma microfranquia – modelo formatado e testado, compartilhamento de recursos, treinamento e orientação da franqueadora com investimento inicial mais baixo e operação mais simplificada – as microfranquias de educação trazem vantagens extras, afirma o André Belz, CEO da rede Rockfeller Language Center. De acordo com o executivo, as microfranquias de educação trazem receita recorrente, manutenção do cliente por um período mais longo (às vezes até anos) e ausência de estoque e gestão de itens perecíveis.

Destaque também para o grande potencial deste mercado no Brasil, especialmente na área de idiomas em que apenas cerca de 5% da população tem alguma proficiência em inglês. Soma-se a isso as profundas transformações tecnológicas e no mercado de trabalho que vem ocorrendo, e temos um cenário em que a gama de potenciais clientes é bastante ampla, mesmo com os desafios em termos de captação de alunos.

A Rockfeller Language Center, rede de idiomas com mais de 20 anos de atuação e foco em conversação e aulas interativas, por exemplo, encerrou 2024 com faturamento de R$ 80 milhões, equivalente a um crescimento de 12% ano a ano. Atualmente, conta com cerca de 20 mil alunos matriculados e 100 unidades em operação, em diversas regiões do país.

Agora, a marca aposta no modelo de microfranquias para interiorizar suas operações e alcançar cidades de menor porte, incentivando e criando uma oportunidade mais acessível para aqueles que desejam empreender.

“Nesse período com tantas transformações e incertezas, o ensino de idiomas é uma demanda relevante no Brasil e pode representar uma alternativa de negócio viável em médio e longo prazo. Um dos diferenciais deste segmento de atuação é que a busca pelo aprendizado de uma segunda língua é constante e mira alunos de diferentes gerações”, afirma André Belz.

O formato de microfranquia da Rockfeller foi desenhado para cidades médias e pequenas, contemplando perfis de empreendedores de renda mais modesta, especialmente professores ou profissionais que já atuam no segmento de educação e desejam abrir um negócio paralelo.

A rede planeja inaugurar 50 unidades de microfranquia nos próximos dois anos em localidades que ainda carecem de oferta estruturada de ensino de idiomas, como Barueri, São Bernardo do Campo, Carapicuíba, Mauá, Santo André, Jandira, Hortolândia (SP), Vitória (ES), Uberlândia (MG), Valparaíso de Goiás (GO), Macapá (AP), Natal (RN), Sinop (MT) e Porto Velho (RO).

“Queremos levar nossa metodologia às cidades que ainda não têm acesso ao ensino de idiomas de qualidade, oferecendo um modelo acessível ao franqueado e de valor elevado ao aluno”, reforça Belz.