O fim de ano é historicamente o período de maior aquecimento para o varejo brasileiro. Entre outubro e dezembro, a combinação de datas como Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo transforma o setor em um motor de consumo. Os números comprovam: em 2024, as vendas do varejo registraram alta de 4,7% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a expectativa é de que esse ritmo se mantenha em 2025.
A força do período está no apelo emocional das datas comemorativas, que impulsionam a compra de presentes, roupas novas, brinquedos e artigos de decoração. Ao mesmo tempo, as férias e viagens de verão ampliam a demanda por itens de uso doméstico e produtos práticos para o dia a dia. Essa diversidade de motivações faz com que os consumidores estejam mais dispostos a gastar e que empreendedores encontrem um cenário fértil para crescer.
Entre os formatos que ganham protagonismo estão as franquias de preço popular, que reúnem artigos variados em um só lugar e oferecem valores tabelados — por exemplo, até R$ 30. O modelo simplifica a experiência de compra e garante maior previsibilidade de gastos, fatores que fortalecem a decisão de consumo em um momento de alta procura.
Destaques do setor
A Prioridade 10 é um exemplo do potencial desse segmento. A rede consolidou presença no Sul e Centro-Oeste do país, reunindo produtos de confecção, utilidades domésticas, brinquedos, papelaria, decoração e artigos sazonais em um formato acessível. Em 2024, ultrapassou R$ 250 milhões em faturamento e, apenas no primeiro trimestre de 2025, somou R$ 34,4 milhões, sinalizando que a estratégia tem conquistado o consumidor.
Segundo Rogério Zorzetto, CEO e fundador da rede, o diferencial está em unir variedade e qualidade a preços que cabem no bolso. “A Prioridade 10 é uma marca que entende o dia a dia do consumidor, oferecendo produtos que realmente fazem diferença na rotina das pessoas”, afirma. Para ele, o fator determinante no último trimestre do ano é a confiança do cliente em encontrar soluções completas. “Quando o consumidor entra em uma loja e sabe que vai encontrar desde presentes até utilidades para preparar a casa para as festas, a experiência se torna mais prática e assertiva”, explica.
Os dados internos da marca ilustram esse comportamento. As peças de confecção responderam por 33,1% do faturamento no início de 2025, seguidas por utilidades domésticas, com 25,3%. Brinquedos e artigos infantis corresponderam a 5,8%, enquanto papelaria, decoração, itens para pets e produtos sazonais completaram o mix. “A confecção se destaca no fim do ano porque o brasileiro valoriza muito estar bem-vestido nas confraternizações, mas o movimento nos setores de decoração e brinquedos também cresce intensamente em novembro e dezembro”, explica Zorzetto.
Vale investir?
A lógica citada se confirma no último trimestre: roupas novas são mais buscadas para festas e viagens, artigos de decoração ganham protagonismo no Natal, brinquedos lideram em outubro e utilidades domésticas se tornam essenciais nos encontros familiares. “O varejo de preço popular consegue atender todas essas frentes porque tem um portfólio diversificado e acessível. Isso dá ao cliente a liberdade de comprar mais, sem comprometer o orçamento”, reforça o CEO.
Com a soma de tradição, sazonalidade e comportamento de compra, o último trimestre do ano se confirma como a principal vitrine do varejo. Para empreendedores, apostar em franquias de preço popular com grande variedade de produtos representa uma estratégia eficiente para aproveitar essa onda de consumo. “O fim de ano é sempre um momento de grandes expectativas, mas quando existe planejamento e um modelo de negócio ajustado ao perfil do consumidor, os resultados aparecem de forma consistente”, finaliza Zorzetto.






