No interior de Sergipe, quando o dia amanhece, o mercado já ferve, o rádio já está ligado e a chaleira já assovia. Lagarto não é cidade pequena. É a terceira maior do estado, com mais de 106 mil habitantes, mas carrega um espírito de vila grande, onde todo mundo se cumprimenta e se conhece pelo apelido.
Ali, entre o vaivém das motos, o cheiro de cuscuz na esquina e a voz do sanfoneiro que ensaia pro fim de semana, a Casa do Construtor chega como quem respeita a história e quer fazer parte dela. Não é novidade que se impõe, é ajuda que se oferece. Porque em Lagarto, o povo constrói muito, mas gosta mesmo é de coisa bem feita e que dure.
Fundada em 1880, a cidade cresceu à sombra da Igreja Matriz e ao redor das feiras livres, dos alpendres e das redes esticadas nas varandas. Foi terra de tropeiros, depois de lavradores e, mais recentemente, se tornou polo universitário e de saúde. Mas o espírito do lugar continua o mesmo: acolhedor, curioso e trabalhador.
Quem anda pelas ruas de Lagarto vê construção por todo lado. Puxadinhos, reformas, novas lojas, casas de família e prédios subindo devagar, no ritmo do orçamento e da fé. Aqui, obra é parte do ciclo da vida e uma betoneira alugada, uma escada boa ou uma furadeira de confiança fazem diferença no fim do mês.
Com a inauguração da nova unidade, os lagartenses passam a contar com mais de 90 tipos de equipamentos para locação, desde ferramentas simples até máquinas mais robustas. Uma mão amiga para quem precisa erguer, ampliar ou consertar, seja o muro da frente, o salão de beleza ou a casa da sogra.
A cultura local também dá o tom. Lagarto é terra de vaquejadas, cavalgadas e festas de padroeiro, mas também de quem busca crescer com dignidade. A juventude estuda, os mais velhos observam, e todos dividem o mesmo orgulho de viver em uma cidade que pulsa, mesmo longe do mar.






