Em um cenário onde as mulheres, cada vez mais se destacam no mundo dos negócios, a rede de franquias de acessórios Morana, com cerca de 300 lojas em operação, se consolida como um exemplo de empoderamento feminino.
Segundo dados recém-divulgados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as mulheres já representam 57% dos franqueados no País, um aumento de 11 pontos percentuais em comparação com 2015.
As histórias de sucesso de Patrícia Melo, multifranqueada Morana no Paraná, e das sócias Rubia Rubia Eloiza de Moraes Armelin e Aline Regina Mansan Gordo, franqueadas em Americana (SP), demonstram a força e a determinação das mulheres empreendedoras.
Patrícia: de consultora de campo à multifranqueada
Com uma trajetória de 13 anos como consultora de campo da Morana, Patrícia decidiu empreender no setor após uma mudança de vida, quando saiu de São Paulo (SP) e foi morar em Londrina (PR).
Apaixonada pela marca, ela inaugurou sua primeira franquia Morana em Londrina, em julho de 2022. O sucesso foi tão grande que, em menos de dois anos, a empresária já possui três lojas na região (duas em Londrina e uma em Maringá) e está prestes a abrir a quarta, em Cascavel – todas no Paraná.
“Empreender foi uma realização pessoal”, afirma Patrícia. Para ela, a maior vantagem de ter várias lojas da mesma marca é a possibilidade de replicar o que funciona e multiplicar o conhecimento. “É um desafio grande, mas estamos crescendo e aprendendo a cada dia”, completa.
Rubia: da demissão ao sucesso no franchising
Depois de ter passado pela difícil experiência de ser demitida após a licença-maternidade, Rubia decidiu transformar a adversidade em oportunidade e abrir sua própria franquia Morana.
Em parceria com uma sócia, inaugurou uma loja de rua em Americana (SP), que completa quatro anos em 2024. O sucesso da unidade a motivou a expandir os negócios e, em março de 2025, uma nova unidade será inaugurada no Americana Shopping.
A franqueada fala das vantagens de uma franquia de rua: “a loja de rua tem um público fiel e a conversão de vendas é alta”, explica Rubia. “No shopping, o público é mais abrangente, mas a loja de rua oferece um atendimento mais personalizado.”
Aline: equilibrando carreiras, psicologia e empreendedorismo
Antes de ingressar no mundo do empreendedorismo, Aline atuava como psicóloga organizacional. Com a chegada de seu primeiro filho, ela decidiu buscar uma forma de equilibrar melhor sua vida profissional e pessoal, o que a levou a explorar novas áreas fora da Psicologia. Foi então que resolveu investir em um negócio próprio, ao lado da sócia Rubia, sem abandonar completamente sua vocação original. Hoje, ela continua atuando como psicóloga clínica, conciliando suas duas paixões: o empreendedorismo e a Psicologia.
Para Aline, o empreendedorismo trouxe tanto benefícios quanto desafios. “Essa jornada exige o desenvolvimento de novas competências profissionais e pode ser vista como uma trilha cheia de oportunidades e riscos. Apesar de oferecer a tão sonhada liberdade e a chance de inovar, o caminho requer muita determinação, planejamento e a habilidade de superar adversidades”, afirma.