Escolher um sistema para armazenar dados pode ser uma tarefa nada fácil, já que muitos pontos devem ser levados em consideração antes dessa decisão. Os sistemas on-premise e cloud são formas de organizar a infraestrutura de informações das empresas. Ambos são do modelo Enterprise Resource Planning (ERP), responsável por unir todos os dados de uma organização em um ambiente.
O modelo on-premise funciona armazenando dados em servidores internos e a configuração local requer hardware de servidor interno, licenças de software, recursos de integração, além de colaboradores de TI para dar suporte e resolver problemas. Esses fatores podem aumentar o custo do gerenciamento e manutenção da infraestrutura.
No sistema cloud computing, a empresa hospeda todos os dados internamente em um ambiente de nuvem, ou seja, um provedor terceirizado hospeda todas as informações para a organização. O pagamento é feito conforme a necessidade e o armazenamento contratado. Nesse modelo, as despesas são menores, pois não há gastos com hardware e é possível realizar backup dos dados quando for necessário.
A conexão com outras empresas, parceiros ou clientes é feita pelo sistema da nuvem, que é indicado para empresas que querem uma expansão mais rápida, principalmente por conta de a configuração da infraestrutura já vir quase pronta.
Victor Ruiz, fundador da Gigatron, uma franquia de tecnologia da informação com especialidade em softwares, destaca que as soluções em nuvem oferecem vantagens significativas em relação à manutenção e flexibilidade, mas que as soluções on-premise ainda são preferíveis em termos de controle e segurança de dados.
“As principais vantagens dos sistemas em nuvem vão desde a manutenção, até mesmo a flexibilidade de integração e contratação de soluções em nuvem. Em aspectos de controle e segurança de dados as soluções on-premise ainda tendem a serem mais vantajosas em relação a instalações Cloud”, explica o fundador da rede.
Quais as diferenças entre os sistemas?
Os dois modelos apresentam diferenças em vários aspectos. A principal delas é em relação ao desempenho, onde o sistema on-premise conta com recursos implantados internamente e na infraestrutura de TI da própria empresa. Já no cloud computing, os dados são armazenados em nuvem, que pode ser de três tipos: pública, privada ou híbrida.
No que diz respeito ao custo, o modelo on-premise apresenta custos de hardware de servidor, consumo de energia e espaço, enquanto o cloud-computing é mais prático, já que a empresa não precisa gastar com manutenção e conservação de equipamentos, sendo necessário pagar apenas pelos recursos que são usados.
No sistema on-premise, as empresas têm mais controle dos dados, pois eles estão armazenados em ambiente local. O sistema de cloud não possui essa facilidade, já que os dados ficam armazenados na nuvem e não podem ser acessados de forma instantânea por estarem em um provedor terceirizado.
O sistema on-premise apresenta boa segurança pelo fato de armazenar todos os dados em sistemas internos. Em contrapartida, nos modelos de nuvem já ocorreram muitos vazamentos de informações e ameaças à segurança, o que tem preocupado profissionais do setor de tecnologia.
Ainda falando de segurança, no sistema on-premise, inúmeras empresas usam regulações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), precisando ficar atentas para entender onde estão seus dados. Empresas que optam pelo modelo da nuvem, devem garantir que o provedor terceirizado esteja conforme manda a legislação, se atentando aos dados confidenciais que devem ser protegidos.
Qual escolher?
A escolha depende da demanda do cliente, mas na maioria das vezes o serviço de armazenamento na nuvem acaba sendo mais vantajoso, pois dispensa custos de implementação e os gastos mensais são menores. Já os servidores locais são mais indicados para empresas que trabalham com dados sigilosos.
“Vai depender muito da necessidade e do porte do cliente, clientes com baixo volume e de porte menor, são recomendadas soluções cloud, já para clientes com uma estrutura mais robusta é recomendado solução on-premise”, conta Victor.
Muitas empresas enfrentam dificuldades ao migrar sua base de dados para outros sistemas. O maior obstáculo é fazer com que os dados sejam armazenados de forma precisa, por isso é necessário se atentar a cada detalhe, já que o processo de migração pode ser extenso e complexo.
Por isso, a Gigatron busca oferecer suporte especializado, garantindo segurança e precisão do armazenamento de informações. A franquia busca se adaptar às necessidades de seus clientes, dando uma abordagem personalizada para a gestão de dados. A marca atende às demandas atuais do mercado, proporcionando uma transição eficiente para o armazenamento em nuvem, muito utilizado pelas empresas atualmente.
“O principal desafio é a garantia de que a base de dados ao ser migrada, estará segura, e com os dados armazenados corretamente, além do longo processo de migração, e a Gigatron auxilia o cliente nesses processos”, comenta o fundador da franquia.
Com essas ferramentas, os empresários podem acessar informações de qualquer lugar do mundo, o que facilita a tomada de decisões com base nos dados atualizados da organização. Com uma infraestrutura flexível e escalável, a Gigatron garante que as empresas possam crescer e se adaptar rapidamente às mudanças do mercado.
A marca disponibiliza um portfólio robusto para seus clientes, que contém softwares em nuvem e instalações locais, que ajudam na gestão de armazenamento de dados. A franquia acompanha as tendências de migração das empresas para o serviço cloud, mas também oferece servidores locais para consumidores que optem por usar esse modelo.
“Nós enxergamos que as empresas estão seguindo para uma linha de softwares com manutenção mais simples, flexibilidade de acessar dados e informações em qualquer lugar do mundo em tempo real, e as soluções cloud resolvem essas dores”, finaliza o fundador da franquia.