Você já se perguntou como é feita uma piscina de fibra? Essa é a curiosidade que pega alguns brasileiros que nem imaginam que nesse processo de fabricação há algo bem curioso. É que a própria matéria-prima (resina) usada na fabricação das piscinas tem como base a garrafa pet.
Felipe Pirassolo Martinez, diretor executivo da franquia Solário Piscinas – empresa com mais de 30 anos no mercado com fabricação de piscinas de fibra e que está entre as cinco maiores fabricantes do Brasil – explica algumas etapas da produção.
A piscina de fibra tem como base principal a fibra de vidro. Parece algo que assusta no primeiro momento, já que o vidro lembra algo que quebra e também remete a algo frágil. Mas não é nada disso! A fibra de vidro é usada para criar resistência e gerar mais qualidade e ela pode ser usada tanto em piscinas como em outros produtos como caixas d’água e reservatórios.
“Na Solário por exemplo, priorizamos muito a qualidade da matéria-prima, na qual diferente de algumas marcas que há no mercado, as quais adulteram sua matéria-prima, deixando as piscinas mais rígidas, a Solário mantém um alto padrão de qualidade de sua resina, tornando-as mais flexíveis, suportando assim micro movimentações do solo, diminuindo significativamente problemas estruturais”, enfatiza Martinez.
A fibra de vidro nada mais é que vários filamentos de vidro, unidos pela substância feita de petróleo, que promove aglutinação dos filamentos, além de outras substâncias responsáveis por acelerar essa junção. Essa aglutinação recebe o nome de Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV).
Cuidado na fabricação
Independentemente do tamanho da piscina, a produção requer várias etapas e muito conhecimento técnico. O diretor executivo da Solário explica algumas dessas etapas e indica o consumidor antes de comprar qualquer modelo questionar o vendedor a qualidade dessa piscina:
A primeira etapa está na moldagem, já que ela garantirá o formato e o tamanho exato. O gel coat vem logo depois, que é uma aplicação de camadas de resina pigmentada utilizada para revestir a piscina de maneira uniforme. Martinez conta que dependendo da espessura e o próprio acabamento da piscina será necessário várias camadas de gel coat, que é aquela parte azul da piscina de fibra que estamos acostumados a ver.
Outra etapa é a laminação, que é o material composto por fibras de vidro e resina. Essa etapa é feita toda na parte externa da piscina, onde a fibra é cortada em pedaços e misturada com uma resina especial. O profissional pulveriza esses produtos em camadas uniformes sobre o molde, que depois passa pelo processo de alisamento para remover qualquer vestígio de bolhas de ar e garantir assim uma superfície uniforme.
Caminhando para as etapas finais, essa piscina passa por um processo de secagem, que é quando a resina endurece e a piscina começa a tomar a forma definitiva. Logo após, vem o desmolde, um processo que deve ser feito com muito cuidado para não danificar principalmente a superfície. Por último, a piscina é limpa e recebe o acabamento final com polimento e retoque final.
“São várias etapas e cada uma requer muito cuidado, porém se comparado a outras opções de piscinas disponíveis no mercado, como vinil e alvenaria, ainda sim é algo bem simples. No final de cada produção elas passam por uma inspeção para garantir que não possua nenhuma rachadura, lasca ou amassados. Todo esse processo de fabricação leva em média cinco dias para uma piscina ficar pronta e estar disponível para entrega ao cliente”, avalia o diretor executivo da Solário.
Diferenciais no produto
As linhas de piscinas da Solário foram o resultado de um amplo estudo dos modelos que já existiam no mercado. A marca observou os modelos que tinham uma maior aceitação pelo público em geral e adicionou algumas melhorias, como:
● Borda anti-infiltração: Este tipo de borda evita infiltrações que possam ocorrer em torno da piscina.
● Pequena inclinação das paredes: as piscinas apresentam a menor inclinação possível, garantindo assim uma área de aproveitamento interno maior e consequentemente um aumento na litragem da piscina.
● Garantia: Todos os produtos apresentam 10 anos de garantia na estrutura do casco.
● Paredes lisas: São totalmente lisas, não contendo frisos na sua lateral. Os frisos são pontos mais frágeis, sendo lugares mais propensos a trincos e rachaduras. Além disso, paredes lisas são mais fáceis para limpeza, não apresentando pontos para acúmulo de sujeiras em sua superfície.
● Filtro de areia: Esse tipo de elemento filtrante está no mercado há anos, sendo utilizado por clubes, condomínios e residências. Por se tratar de um filtro com fácil manuseio, baixa manutenção e alta durabilidade ele é utilizado mundialmente.
De olho no futuro
Além de contar com opções que hoje possuem sistema de filtragem capaz de consumir menos água, também é possível destacar a necessidade de saber escolher o melhor tipo de cloro que nunca deve ser usado em excesso, já que se trata de um produto químico.
Martinez aponta que existem alternativas para o tratamento da água da piscina:
– Gerador de ozônio: nesse processo o aparelho capta o oxigênio (O2) atmosférico e através de uma descarga elétrica o transforma em ozônio (O3), esse gás é utilizado no tratamento da água da piscina, eliminando todos os microrganismos presentes na água e eliminado qualquer efeito colateral do cloro granulado, como: irritação das mucosas, descoloração de cabelo, agravamento de problemas respiratórios, entre outros.
– Gerador de cloro: nesse tipo de tratamento é adicionado na água um sal especial para piscina, o qual também por uma descarga elétrica quebra a molécula de cloreto de sódio em duas partes, gerando uma molécula de cloro. Sendo assim, o cliente vai ter em sua casa uma fábrica de cloro sustentável, afinal o cloro gerado a partir da molécula de sal especial, não produz resíduos nem causa degradação à natureza.
“Com certeza ter uma piscina de fibra é sinônimo de gastar menos, desde a compra que é algo mais em conta que outras opções de piscinas no mercado, bem como a manutenção que exige menos produtos químicos. Tudo isso contribui para redução de custos, menos tempo, e claro, ainda contribui com os cuidados de sustentabilidade”, finaliza Felipe Pirassolo Martinez, diretor executivo da franquia Solário Piscinas.
