A Q! Donuts, rede de franquias especializada em donuts, acaba de anunciar a criação de um novo modelo de negócios mais enxuto. A ideia está em linha com um momento de mercado que exige eficiência das operações e, ao mesmo tempo, precisa lidar com um consumidor cada vez mais exigente. É o que propõe a marca criada em Campinas (SP) e que já faturou mais de R$3,5 milhões ano 2022.
“O mercado está em constante evolução e os consumidores querem um produto especial, saboroso e que crie momentos em família ou com pessoas próximas. Além disso, a pressão sobre os custos exige que a marca esteja sempre em evolução, criando alternativas de crescimento e atendimento”, comenta Roberto Carneiro, sócio fundador da Q! Donuts.
Na prática, o modelo Express, como é chamado, deverá ser instalado em ruas de grande movimentação, em um espaço compacto de cerca de 30m². Além disso, a marca também oferece isenção de royalties durante um ano para quem fechar contrato até novembro de 2023.
“Crianças e famílias adoram as lojas. Mas, não só. As pessoas de mais idade também gostam do local e os jovens podem tirar fotos. Parece um capricho sem sentido, mas todas as características ajudam a fazer com que o fluxo de pessoas seja grande durante todos os períodos, manhã, tarde e noite”, comenta Guilherme Motta, sócio fundador da Q! Donuts.
Se engana quem pensa que a empresa foi criada com o simples objetivo de ser uma franquia de doces. As decorações projetadas pela dupla Roberto e Guilherme foram pensadas para que os clientes pudessem ter momentos agradáveis em ambientes aconchegantes e, como dizem, “instagramáveis” para produzir marketing de forma espontânea.
O valor de investimento será de R$99,9 mil, abaixo dos R$170 mil do modelo Padrão (Quiosque), que, apesar de exigir uma quantia maior de recursos, também oferece retornos financeiros mais robustos com necessidade de mão de obra baixa.
“A ideia foi justamente tornar os custos para quem quer entrar no negócio mais baixos. Estamos em um momento de juros altos e dar facilidade para os investidores pode se converter em um grande combustível para o nosso crescimento nos próximos anos”, explica.