A Embracon – rede de franquia de administradoras de consórcios do Brasil – inaugurou em janeiro de 2023 a primeira unidade do setor e hoje conta 7 unidades. A expectativa é, a partir de 2024, iniciar um plano de expansão, totalizando 100 unidades. Com investimento inicial de R$ 100 mil e pagamento de royalties por parte do franqueado, a empresa prevê o retorno em até 9 meses e um faturamento mensal mínimo de R$ 3 milhões. A franqueadora recebe, em média, 60 pedidos de avaliação de franqueados por mês.
No ano passado, a administradora, que é fiscalizada e autorizada pelo Banco Central do Brasil, cresceu 26%, alcançando um faturamento de R$ 7,8 bilhões. A meta para 2023 é alcançar R$ 10 bilhões. Até o momento possui franquias operando em Sertãozinho (SP), Cabedelo (PB), Belo Horizonte (MG) e Vila Velha (ES), Sumaré (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Maringá (PR).
Segundo Fabio Prado – Diretor de Franquias da Embracon, a oportunidade é uma estratégia interessante para quem é multifranqueado. “Para quem já é franqueador em outros setores, vale prestar atenção no modelo que estamos apresentando. A vantagem é ser um serviço que tem baixa complexidade e investimento inicial, além da comissão que é 3 vezes maior do que é pago atualmente no segmento”, explica. O valor do investimento contempla custos com obras, reformas, todo o processo de padronização e implantação da unidade, instalação de fachada, compra de mobílias, equipamentos e softwares utilizados para o atendimento e venda. O franqueado recebe a loja com tudo o que ele vai precisar para já começar a fazer o negócio funcionar.
O sistema de Consórcios (Lei 11.795) teve um crescimento de 12,4% em sua base de participantes em 2021 – com um total de 9,41 milhões de participantes ativos, responsáveis por movimentar R$ 252 bilhões em negócios no ano. Os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que o segmento não para de crescer, mesmo existindo desde 1967, o que representa uma oportunidade para quem gostaria de empreender no ramo de franquia de serviços.
A franqueadora exige algumas contrapartidas para os franqueados interessados e possui um Comitê de admissão que aprova ou não os candidatos, incluindo os presidentes, vice-presidentes, administração Comercial e o diretor de franquias. “É feita uma avaliação completa do candidato e basicamente levamos em consideração a região de interesse, a disponibilidade para investimentos, potencial de expansão da franquia na mesma região e não precisa ter experiência com consórcio”, justifica Fabio Prado.