A estrutura de suporte bem consolidada foi o que motivou Jefferson Izidro (40) a escolher a Minha Quitandinha, rede de minimercados autônomos, como uma porta de entrada para o empreendedorismo. O profissional, que até então exercia o cargo de analista logístico no formato CLT em uma transportadora, enxergou potencial no modelo de negócio que disponibiliza itens essenciais a complexos residenciais ou comerciais nos sete dias da semana ao longo de 24 horas e sem a necessidade de um vendedor para a intermediação das compras.
“Eu sempre quis empreender, então, já era uma possibilidade que vinha sendo pensada há anos. Em busca de alternativas no mercado, me deparei com o conceito de negócio autônomo, que me pareceu promissor. Me senti tanto alinhado com as propostas da Minha Quitandinha de proporcionar praticidade e personalização em serviços de conveniência, quanto seguro para ingressar nessa jornada por conta de toda a estrutura de apoio que está por trás desse negócio”, diz o empreendedor.
A operação do primeiro minimercado autônomo começou em agosto de 2022 e três meses depois Izidro estava confortável para investir em uma segunda unidade. Já em março, adquiriu mais uma loja. “Eu sou uma pessoa que precisa de segurança para agir. Portanto, vendo o suporte técnico da rede e que eu poderia dar conta do recado, decidi expandir o negócio e encarar mais esse desafio”, explica.
Da primeira a terceira unidade, Izidro aumentou o faturamento em 349%. Até dezembro de 2023, a expectativa é chegar a seis lojas em operação. “O franchising é uma ótima oportunidade para quem quer ter um empreendimento com o menor risco possível, porque nesse sistema o empreendedor ganha o direito de uso de uma marca já consolidada no mercado e com uma equipe disposta a acompanhar o seu desempenho no dia a dia. Neste caso, a multifranquia é uma forma de encurtar o caminho no impulsionamento dos lucros”, pontua Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha.
Potencial do setor
O Brasil tem um DNA empreendedor. Segundo informações divulgadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), os brasileiros ocupam a quinta posição no ranking de países com maior nível de empreendedorismo, atingindo uma taxa de 30,4%. Soma-se ainda ao estudo o potencial de empreendedores, no qual o território nacional também está entre as cinco economias que mais desejam ter um negócio próprio.
Diante dessa realidade, as franquias se destacam. No ano passado, o segmento teve um crescimento de 12%, registrando um faturamento de R$ 63,8 bilhões segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Para 2023, a expectativa da instituição é que o setor cresça de 9,5% a 12%.