O mundo está passando por um período de grande mudança para o digital. Empresas de tecnologia da informação, softwares e bancos digitais têm ganhado cada vez mais espaço no mercado, fazendo com que também aconteça uma transformação econômica.
De acordo com os dados da International Data Corporation (IDC), analisados pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o Brasil hoje possui 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível global, e 40% dos investimentos em toda a América Latina.
O levantamento também aponta que o total de investimentos globais em tecnologia da informação (software, hardware e serviços) durante o ano de 2021 foi de US$ 2,79 trilhões, com o Brasil na décima posição do ranking mundial de investimentos, com US$ 45,7 bilhões aplicados, além de ser líder na América Latina, com um investimento total de US$ 115 bilhões.
Em um estudo feito pela Akamai Technologies em parceria com a Catarino Brasileiro, mostrou que os bancos digitais também seguem a mesma tendência de alta. Na pesquisa, 70% dos entrevistados revelaram que possuem conta tanto em banco tradicional quanto em digital. No mesmo levantamento feito em 2020, esse número era de apenas 37%.
Franquias seguem a mesma tendência
Através dessa transformação digital, as franquias desse nicho também estão se destacando. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), no 3° trimestre deste ano o segmento de Comunicação, Informática e Eletrônicos registrou um faturamento de R$ 1.744 bilhões, resultando em um aumento de 11,8% comparado ao mesmo período do ano passado que havia alcançado um faturamento de R$ 1.560 bilhões.
Para o sócio-diretor da Gigatron Franchising – rede especializada em software de gestão para micro e pequenas empresas – esse aumento é por conta da mudança do mercado, que está focado em resolver problemas e otimizar ações do dia a dia. “Os empresários estão em busca de facilidades para criar relatórios, conferir, registrar e controlar com precisão o estoque, acompanhar a situação financeira, entre muitas outras soluções.”
A diretora de operações do Dot Bank – primeiro banco digital operando como franquia no Brasil através de uma plataforma multicarteiras, focado na gestão, conciliação, monitoramento e liquidação de pagamentos – Amanda Pinatti, afirma que o crescimento registrado nos bancos digitais aconteceu por inúmeros fatores. “A pandemia acelerou muito as tecnologias e o acesso da população às mesmas. O estabelecimento que não se adapta ao recebimento através de outros meios, como cartão de crédito, débito e meios digitais, tende a vender menos.”
Investimento que cabe no bolso
Apesar de ser um setor em constante crescimento, é possível encontrar negócios com valores de investimento baixos, com a possibilidade de o empreendedor pagar integralmente o negócio com o valor recebido do seu 13° salário ou até mesmo uma parte dele. Esse movimento pode ser feito tanto com a Gigatron como no Dot Bank.
“Nós contamos com dois modelos de negócio, sendo um deles o Plano Habitacional para cidades de até 100 mil habitantes, possuindo um investimento inicial de R$ 2.500, incluso taxa de franquia e capital de giro. O segundo modelo é o Software, que conta com investimento inicial de R$ 10.500, incluso taxa de franquia e capital de giro”, afirma Victor.
O Dot Bank também conta com dois modelos de negócio com valores que cabem no bolso do investidor. “O modelo Light tem um investimento inicial de R$ 2.212, incluindo a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. Já o Premium possui investimento inicial de R$ 7 mil, incluindo as mesmas taxas do segmento anterior”, comenta Amanda.
Setor rentável
Um dos principais benefícios que são encontrados nesse tipo de negócio é o fato deles serem altamente rentáveis, pois contam com um investimento inicial baixo e por serem home office, existe a possibilidade de o franqueado conciliar o negócio com algum outro serviço ou empresa, agregando duas ou mais rendas.
“Atualmente, os dois modelos de negócio da Gigatron contam com um faturamento bruto médio mensal de R$ 5 mil, com um lucro médio mensal de R$ 3.500. O prazo de retorno de investimento fica entre 1 e 12 meses”, detalha o sócio-diretor da franquia.
De acordo com a diretora de operações do Dot Bank, a marca também oferece ao seu franqueado um bom faturamento. “Nos nossos dois modelos de negócio o faturamento bruto médio mensal é de R$ 8 mil, com um lucro médio mensal de R$ 5.500 no modelo Premium e de R$ 2 mil no modelo Light. Já o prazo de retorno é de 3 a 12 meses para ambas as opções”, explica Amanda.
Suporte essencial
Para atuar no setor de tecnologia, normalmente, é importante que o empreendedor tenha alguns conhecimentos básicos sobre esse nicho. Porém, as franquias oferecem um suporte completo e atualizado para ajudar os franqueados em todas suas necessidades relacionadas ao negócio.
“Oferecemos suporte em várias áreas, inicialmente no suporte técnico é realizada a capacitação do franqueado no qual também é possível sanar as dúvidas no decorrer das atividades. Também é possível citar o suporte de marketing que auxilia na criação do material, no conteúdo e também em estratégias de tráfego pago alinhados com o processo comercial de vendas”, explica Ruiz.
Tanto o Dot Bank como a Gigatron realizam uma consultoria de gestão, auxiliando o cliente a gerir o seu negócio conforme as regras do seu modelo, além de estar incluso o apoio do consultor e o sistema de processos da empresa, para conquistar a melhoria da performance do negócio.
“Todos os franqueados que ingressam na rede passam pelo processo de treinamento e homologação, realizado dentro da plataforma educacional composta por vídeos, questionários e uma prova final. Dentro da plataforma existem também outros treinamentos como o de regras de negócios e vendas”, finaliza Amanda Pinatti.