O primeiro delivery a gente nunca esquece, ainda mais se o serviço de entrega for implantado por força de uma necessidade de sobrevivência, e não do desejo de criar um posicionamento no mercado. A pandemia da Covid-19 fez com que empresários, que ainda não viam motivos para levar seus produtos diretamente ao encontro dos clientes, revisitassem a forma de fazer negócio.
É o caso da Detroit American Steakhouse – rede de restaurantes casual dining – que com o fechamento das unidades, em virtude das restrições de combate ao Covid19, viu seu faturamento cair e encontrou no delivery a oportunidade de seguir em frente. “Antes da pandemia o percentual de vendas por delivery era praticamente zero, hoje representa 10% da operação”, comenta Fábio Marques Jr, sócio-diretor da empresa.
Cerca de 80% dos franqueados trabalham atualmente com o delivery, e em 2019, esse índice era de apenas 20%. Antenada à transformação digital, a rede implementou o delivery próprio. “Importante criarmos a nossa base de Boss (como é chamado o cliente da rede, em tradução livre, chefe) e poder trabalhar melhor com o Boss e para o Boss”, reforça Marques. Para o empresário, o canal próprio de entregas presta um ótimo trabalho de recebimento e de entrega e possuem uma base de dados dos clientes que consomem ali diariamente.
Após a flexibilização das medidas de combate à pandemia houve um acréscimo de 40% no faturamento, e a rede fechou 2021 com um faturamento 20% superior a 2020. Para 2022, a rede deve ter aumento de 35% em sua receita.
A rede conta com unidades na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo e possui ambientes no mais puro estilo americano e diversos atrativos como TVs em todos os espaços, para os clientes acompanharem cada lance de várias modalidades esportivas, decoração inspirada na cidade de Detroit, capital do automobilismo e berço da gravadora Motown, onde gravaram artistas como Michael Jackson, Marvin Gaye, entre tantos outros.
Quem quiser investir na marca pode escolher entre dois modelos: Restaurante (a partir de R$ 680 mil) com atuação em ruas e shoppings, e Fast & Casual (R$ 280 mil), mais custo de reforma, para atividade em supermercados, postos e aeroportos. A empresa ainda possibilita que o franqueado tenha o formato 2 em 1, ou seja, uma única cozinha para atender às duas versões de negócios.