Para dar visibilidade à causa do acolhimento familiar e fomentar a cultura de doação entre os brasileiros e engajar consumidores, a Bauducco, por meio da Casa Bauducco, unidade de negócios da Pandurata Alimentos com foco em produtos forneados artesanais, reverterá a venda de todas as fatias de Panettone e de Chocottone®️, neste Dia de Doar (30/11), ao programa Família Acolhedoras, do Instituto Fazendo História. Na ocasião, a Casa Bauducco e o Instituto Fazendo História realizarão um evento especial na loja da Paulista, localizada na Av. Paulista, 1.765.
Intitulado de “A fatia de cada um”, o evento tem o objetivo de trazer para a sociedade a reflexão sobre o acolhimento de bebês e crianças em famílias acolhedoras e contará com a presença da coordenadora do Programa Famílias Acolhedoras, Sara Luvisotto; Andreia Barion, diretora-executiva do Instituto Fazendo História; Paulo Cardamone, diretor de sustentabilidade das empresas do Grupo Bauducco e diretor-geral da Casa Bauducco; do juiz Iberê Dias, titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos; Lara Naddeo, coordenadora do núcleo de pesquisas do Instituto Fazendo História; Márcia Woods, presidente da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), além de famílias participantes que vão compartilhar suas histórias.
Os consumidores de todo o Brasil poderão colaborar com a iniciativa por meio da compra de fatias doces e salgadas em todas as 100 lojas da Casa Bauducco distribuídas pelo país, além das compras realizadas pelo WhatsApp da marca e plataformas de delivery. O público também poderá acompanhar gratuitamente o debate e cases de famílias e crianças atendidas pelo programa, no próprio dia 30/11, diretamente pelo Instagram da Casa Bauducco ou na loja da Avenida Paulista, 1.765, a partir das 16h, que trará uma série de entrevistas com o juiz da Vara e da Infância, profissionais do Instituto Fazendo História, famílias acolhedoras e de origem.
O Dia de Doar faz parte de um movimento mundial também conhecido como Giving Tuesday (“Terça-feira de Doação”, em tradução do inglês), sendo propositalmente comemorado na terça-feira após a Black Friday para provocar na sociedade uma reflexão sobre o consumismo e incentivar o hábito de doação, tempo e recursos financeiros.
“Há 4 anos temos essa parceria com o Instituto Fazendo História, pois acreditamos que a causa é nobre e fundamental para ajudarmos no desenvolvimento social, psicológico e familiar dessas crianças que foram separadas de suas famílias. Então, vimos a oportunidade de convidar os nossos clientes a colaborarem com essa iniciativa grandiosa por meio da venda de fatias dos nossos panettones e chocottones”, explica Paulo Cardamone, diretor-geral da Casa Bauducco e Instituto Bauducco.
Dados de Doação no Brasil
Uma pesquisa do Instituto Ipsos, coordenada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), aponta que 77% dos mais de 2 mil entrevistados realizaram alguma doação em 2020, sendo o destino das doações critério primordial para a cautelosa tomada de decisão de 83% dos respondentes. A média de valores doados no ano passado foi de R﹩ 200, uma queda de 17% em relação à pesquisa anterior (2015).
A soma das doações individuais em dinheiro dos brasileiros totalizou R﹩ 10,3 bilhões, o equivalente a apenas 0,14% do PIB do País. Durante a pandemia, o cenário se agravou e houve uma queda de 11 pontos percentuais na prática da doação, quando comparado a 2015 (66% versus 77%).
Em contrapartida, a doação de bens foi mais praticada por 35% dos respondentes, com a adesão de mais de 1/3 dos brasileiros. A doação de dinheiro vem em segundo lugar, com 16%, seguida pelo voluntariado, com 7%, e queda de participação devido aos períodos de isolamento. Em 2021, 80% dos doadores afirmaram querer doar mais ou o mesmo valor que no ano passado. Confira o levantamento completo neste link .
Famílias Acolhedoras
O programa Famílias Acolhedoras do Instituto Fazendo História foi criado há 5 anos na cidade de São Paulo, com o objetivo de acolher crianças de 0 a 6 anos junto a famílias acolhedoras voluntárias selecionadas e capacitadas, garantindo assim que se desenvolvam plenamente nessa fase tão importante de suas vidas. O acolhimento é temporário até que possam retornar para suas famílias de origem ou sejam encaminhadas para a adoção. O programa desde então já atendeu mais de 80 bebês e crianças e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) de São Paulo e da Vara da Infância e Juventude – Fórum João Mendes. Saiba mais em Famílias Acolhedoras.
“Apenas 5% das crianças e adolescentes que estão em medida de acolhimento moram com famílias acolhedoras. Os demais 95% ainda estão acolhidos em instituições. “Nosso papel é selecionar, capacitar e acompanhar as famílias acolhedoras e fortalecer as famílias de origem para mudar esse dado e contribuir com o desenvolvimento dessas crianças”, explica Sara Luvisotto, coordenadora do programa.