Com 176 unidades abertas pelo Brasil, o Divino Fogão lançou, em outubro, um modelo de negócio diferenciado. O projeto de dark kitchen, criado em meio à pandemia, é focado nas entregas via delivery e rentabilizar operações, tem como público-alvo negócios que já atuam no segmento de alimentação como hotéis, bares, lanchonetes e pizzarias. Em parceria com o Hub de Negócios Guersola Consultoria, o projeto visa ampliar a atuação das entregas em domicílio dos principais itens da gastronomia da rede. Desde o lançamento, a franquia fechou três contratos e está em fase de prospecção com outras cinco empresas.
“Este é um modelo de negócio criado durante a pandemia, quando percebemos a possibilidade de ampliar a nossa atuação no delivery e chegar a regiões onde não temos lojas. A criação das dark kitchens com foco em empresas com experiência em alimentação permite ao empresário rentabilizar seu negócio durante os períodos em que a cozinha está ociosa”, comenta Reinado Varela, fundador e presidente do Divino Fogão. Até o final de 2021, a rede planeja chegar a 600 unidades de dark kitchen. Para participar do projeto, é necessário um investimento inicial de R$ 8 mil, que é destinado à compra de insumos para produção, embalagem e treinamento.
Guarulhos, na Grande São Paulo, Sertãozinho e Jacareí, no interior paulista, são as cidades que recebem as primeiras cozinhas invisíveis da rede que está no mercado há mais de 35 anos. A Guersola Consultoria, parceira no projeto é a responsável pelos treinamentos que envolvem ficha técnica, análise de custos e gestão do negócio, a fim de prepara os novos operadores à cultura do Divino Fogão, as dark kitchens começam a operar ainda este mês.
“Com o fechamento do comércio no início da pandemia comecei a vender marmitex na minha região, localizada na zona leste de São Paulo. Aqui é um local que temos diversos shoppings, mas nenhum com alcance para entrega, então com a dark kitchen pude aliar as vendas do meu negócio com os pratos do Divino Fogão. Estou muito otimista com o projeto que, além de permitir aos moradores das proximidades outras opções de cardápio pelo delivery, ajuda a manter a produtividade da cozinha durante o horário de pouca demanda”, comenta Simone Lino, proprietária da empresa Bendita Panela e primeira licenciada de dark kitchen do Divino Fogão.
Após o investimento, o parceiro se torna um licenciado do Divino Fogão. Cabe à franquia oferecer a capacitação em gestão de custos, treinamento sobre a elaboração dos pratos e negociação junto aos fornecedores para que comprem os insumos com preços diferenciados. Os licenciados também terão uma taxa diferenciada do iFood, exclusivamente para o modelo dark kitchen. “É uma oportunidade para que o proprietário de um estabelecimento ganhe mais com a estrutura existente, além de atuar com uma marca que é considerada uma das melhores das praças de alimentação do País”, finaliza o fundador do Divino Fogão.