A Ice Cream Roll, maior franquia de sorvete tailandês no Brasil, inicia o último bimestre do ano fazendo os ajustes finais em duas novas unidades, que vão ser inauguradas até dezembro. A rede, que começou 2020 com 17 lojas, fechará o ano com 28: um aumento de 60%. Presente em seis estados brasileiros, a empresa espera encerrar 2020 com faturamento de R$ 8,1 milhões. E o segredo de se crescer no meio da crise econômica ocasionada pela pandemia é simples: o apoio ao empreendedor e aos franqueados com ações práticas planejadas detalhadamente.
A ação mais importante foi o plano de financiamento para novos franqueados. O investimento inicial total gira em torno de R$ 104 mil (com ROI – Retorno sobre o Investimento – de cerca de 14 meses). Neste ano, a Ice Cream Roll parcelou 40% desse valor em até dez vezes para aliviar o bolso do futuro franqueado.
Imaginando que a situação duraria ao menos alguns meses, logo no início da pandemia, a rede ainda tomou outras providências para incentivar franqueados e prospects: negociou o aluguel de todas as unidades; isentou royalties e taxa de marketing nos meses de isolamento social; negociou pagamentos com fornecedores; e deu férias aos funcionários.
“O perfil dos novos franqueados é de pessoas que já tinham algum dinheiro guardado porque estavam pesquisando e em busca de empreender. Com os aluguéis dos shoppings mais em conta, esse foi um momento bastante importante para conseguirmos fechar novos contratos e, principalmente, em ótimos pontos nesses locais”, detalha Roger Rodrigues, CEO da Ice Cream Roll.
“Mas o mais importante de tudo foi o contato diário com os franqueados. Nessas conversas busquei entender qual era a situação de cada uma das lojas. E, agora, conversando com os novos franqueados, percebi que eles escolheram a Ice Cream Roll justamente pelas ações e pelos cuidados que a rede teve durante os últimos meses”, conclui Rodrigues.
Dados da “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, divulgados no mês passado, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que 73,9% das três milhões de empresas nacionais sofreram impactos negativos ou ficaram “estagnadas” na pandemia do novo coronavírus. Ao todo, 37,5% disseram ter sido muito prejudicadas. Outras 36,4% consideraram os efeitos “pequenos” ou “inexistentes”.