Há alguns anos as leis tributárias e fiscais do país vêm passando por importantes mudanças. No ano passado, a Nota Fiscal Eletrônica de Mercadorias (NF-e) ganhou uma nova versão, de 3.10 foi atualizada para a 4.0, e, desde estão, o governo passou a aceitar somente essa opção, e por isso, muitos estabelecimentos e comércios tiveram que passar por um processo de adaptação.
A nota fiscal eletrônica sofreu alterações para documentar todo o processo de compras e vendas de produto (bens e mercadorias) do país, e trouxe regras específicas e diferentes do padrão usado anteriormente. O arquivo que carrega as informações de uma operação de compra ou venda organizadas de forma estruturada da nota, conhecida como XML, passou a ter uma nova organização e o sistema emissor se preparou para isso.
Foram diversas as mudanças, grande parte delas estritamente técnicas, sob responsabilidade da empresa que promove o sistema emissor, ou seja, de quem fornece a tecnologia. Contudo, em algumas regiões do Brasil a necessidade a respeito disso, se faz presente, e por isso, a Gigatron Franchising, franquia especializada em soluções tecnológicas busca por expansão de franqueados com o objetivo de atender essa frente.
“Nossa expansão está voltada nesse momento para o Norte e Nordeste. Analisamos e vimos que por lá, ainda falta empresas de tecnologia capacitadas para oferecer o sistema emissor da NF-e 4.0”, explica Marcelo Salomão, diretor executivo da franquia.
O empresário explica que a estratégia vem à calhar pois supre duas frentes, a venda de serviços e a venda de franquia; neste segundo caso, é o investidor da Gigatron o responsável por comercializar essa e outras soluções com foco no desenvolvimento de médias e pequenas empresas, e autônomos.
Necessidade de regularização
Há algum tempo, o órgão do governo, Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda, responsável pela fiscalização, arrecadação, pagamento, controle e contabilização de recursos públicos de cada Estado do Brasil), já não está mais validando da antiga NF-e. Ou seja, quem ainda não atualizou o sistema, não pode emitir os documentos fiscais, e os dados não são validados pela Receita Federal e a Secretaria da Fazenda. Em outras palavras, podemos nos referir à situação como irregular. E, em caso de uma venda ou compra descoberta de nota fiscal, atitude considerada infração gravíssima no Brasil, o comerciante pode receber penalidades como multa e até mesmo prisão.
Solução de fácil manuseio
A medida feita, visando principalmente promover mais segurança no processo de transmissão dos arquivos para o SEFAZ, entre as alterações, estabelece um novo layout para o documento fiscal, emitido em operações envolvendo produtos.
Marcelo explica que mesmo com a atualização, o programa é de fácil manuseio e muito transparente para o usuário final. E esclarece dizendo que a empresa que desenvolve o software é a responsável por fazer as implantações, contudo, o usuário tem que se habituar a alimentar mais campos que agora são obrigatórios.
E para quem opta pela clandestinidade, pensando tratar-se de um sistema caro, o empreendedor fala que não é bem assim. “Normalmente as empresas pagam uma mensalidade, na qual, já está incluso vários serviços, como, suporte online e presencial, treinamentos e atualizações. Então, geralmente não tem custo adicional, pelo menos é assim que funciona com os clientes da Gigatron em todo Brasil”, fala.
Modelo de negócio
Com mais de 73 unidades pelo Brasil, 12% correspondente a região Norte e 8% no Nordeste, a Gigatron tem o objetivo de inaugurar 10 e seis, respectivamente.
Ao investidor, a marca oferece dois modelos de negócios, com investimento inicial de nanofranquia: R$10 mil para a modalidade home office, já incluindo taxa de franquia e capital de giro. O lucro líquido R$3.500; taxa de retorno de um a 12 meses; não cobra taxa de royalties e ainda possibilita ao franqueado atuar de acordo com seus próprios horários.
Para quem prefere uma estrutura completa, a marca oferece a modalidade loja física. Nesta, o investimento inicial é de R$13.900,00, também já incluindo a taxa de franquia, capital de giro e neste caso, a taxa de instalação. O lucro líquido é de R$4 mil; taxa de retorno de três a 12 meses; e a taxa de royalties não é cobrada.
A franquia barata atrai todo tipo de investidor, mas Marcelo revela que seleciona um perfil específico. “O ideal é que o franqueado tenha conhecimento em administração, gestão, técnica em softwares e hardware, comercial, e, noções em marketing”, comenta.
Alinhando conhecimento e oportunidade a esses, o empreendedor afirma se tratar de um excelente negócio. “Com o crescimento diário de novas empresas, a demanda para as soluções da Gigatron só tem aumentado, além de ser uma ferramenta indispensável para saúde de um empreendimento, ela também é uma exigência na hora do cumprimento de partes fiscais. Cada vez mais o governo federal, estadual e municipal vem exigindo regras adicionais e integradas aos softwares de gestão”, relevou.
Aliás, segundo ele, essa necessidade por tecnologia, faz com que a área cresça cada vez mais e automaticamente se torne tangível para quem busca investimento. “Visualizamos no Brasil um cenário cada vez mais positivo. Porque além de tudo, o número de tendências e melhorias nesse setor é muito grande. Acreditamos que neste ano, por exemplo, deverá ocorrer um salto de 20% no mercado nacional de tecnologia, o que auxiliará na captação de novas soluções e franqueados”, contou.