Visando novas oportunidades, Brasileirinho Delivery quer aumentar sua presença na Região Sul do país

Com mais de cem unidades espalhadas pelo país, o Brasileirinho Delivery, rede especializada em comida típica brasileira no box, está presente em 18 estados brasileiros mais o Distrito Federal e quer ver sua presença crescer ainda mais. Visando novos negócios, a marca vê a região sul do país como um celeiro de grandes oportunidades. “Estamos presente em todos os estados da região sul e, ao todo, possuímos 13 unidades na região, mas queremos aumentar nosso raio de atuação nesses locais”, afirma Jhonathan Ferreira, sócio presidente da marca que acredita que a região possui um amplo mercado a ser explorado. E com razão: o setor alimentício possui uma forte presença no sul brasileiro, onde 28,2% do mercado é ocupado por este segmento.

Em todo o Brasil, as expectativas quanto ao mercado de food service são altas já que este é um dos mercados mais expressivos em nossa economia. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), o mercado de alimentação e bebida faturou R$642,6 bilhões no ano passado (sendo que 81% desse total foi gerado pelo setor alimentício). Com mais de 35 mil empresas em atuação no país, é o maior empregador e gera 1,6 milhão de empregos diretos, além de movimentar quase nove bilhões em investimentos.

E no franchising não é diferente: no segundo trimestre deste ano o setor alimentício apresentou alta de 9,7%, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e é o segmento de maior peso no setor de franquias brasileiro. Do faturamento total registrado pela ABF, R$163,319 bilhões, as redes de alimentação foram responsáveis por uma boa parte dessa quantia: R$42,816 bilhões.

Região promissora

Dos 32 municípios que cravaram uma posição no Índice de Cidades Empreendedoras 2017 da Endeavor Brasil, oito estão localizadas na região sul. São elas: Florianópolis (2ª posição), Curitiba (4ª), Joinville (5ª), Maringá (8ª), Blumenau (11ª), Londrina (13ª), Porto Alegre (15ª) e Caxias do Sul (16ª).

“Cidades do interior são sempre uma alternativa de investimento e de atração para novos negócios. As capitais oferecem ótimas oportunidades e possuem um mercado altamente competitivo, mas investir no interior é investir com qualidade de vida e com outras características que seriam inviáveis nas metrópoles”, comenta Ferreira.

Dentre as características mencionadas por Ferreira algumas foram notadas em cidades médias do interior, invés das grandes capitais, como, por exemplo, infraestrutura: Joinville, no interior de Santa Catarina, apresentou o maior índice de infraestrutura entre as cidades analisadas pela Endeavor Brasil. Além disso, Joinville é a cidade mais propícia a começar um novo negócio em termos de regulação de marca (e não uma metrópole, como muitos poderiam pensar).

Outra cidade sulista também se destacou e saiu na frente: Blumenau (SC) apresentou um crescimento de 7,75% em seu PIB entre os anos de 2012 e 2014, número muito superior à média nacional de 2,85% – também é a cidade da região sul com melhor desenvolvimento econômico, portanto, melhor qualidade de vida.

No mercado de franquias, a região sul aparece na segunda posição com maior faturamento (9,7%) e com mais unidades por estado (10,1%). Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão na lista dos estados com maior faturamento (6,3%, 4%, 5,7%, respectivamente), segundo a ABF.

“Queremos abrir 24 novas unidades do Brasileirinho na região sul em 2019”, afirma Ferreira, “Temos bons resultados com os franqueados que já temos por lá e, dessa vez, vamos focar majoritariamente no interior”. Cidades com mais de 100 mil habitantes estão no radar do Brasileirinho Delivery.

Tendências

Não é à toa que o mercado de alimentação apresenta bons números: a inovação, adaptada às necessidades do público é o grande segredo desse setor. Entre as principais tendências encontradas no mercado de food service, a alimentação saudável se destaca. De acordo com a 12ª Pesquisa Setorial ABF Food Service, 63,9% das redes acompanham as tendências de cardápio e ingredientes relacionados à saudabilidade, outras 38,9% das redes monitoram tendências vegetarianas e veganas – é o caso do Brasileirinho.

“Percebemos que uma parcela do mercado estava desassistida justamente por não encontrar uma alimentação diferenciada ou que fosse de acordo com sua ideologia, como é o caso dos vegetarianos e veganos. Por conta disso, desenvolvemos pratos especificamente para esse público”, diz Ferreira.

Em julho de 2017 o Brasileirinho virou parceiro da Sociedade Vegetariana Brasileira e lançou três novas opções de sabores: nhoque vegano de batata doce, mexidinho vegano e estrogonofe vegano de palmito. “É importante ficar atento a esse público e desenvolver produtos novos sempre que possível. Nossa linha Veganíssimos tem um papel de destaque no faturamento da rede, representando cerca de 15% do total”, diz o sócio presidente.

A marca também conta com a linha + Saudável com três boxes no cardápio: biofit, fitness e salada Brasileirinho. “As opções são as mais variadas para qualquer tipo de paladar. Desde quem opta por não comer carne até para quem quer seguir a dieta à risca, adaptamos nosso cardápio de acordo com a demanda do mercado. Ninguém fica de fora”, arremata Ferreira.