Ainda que o setor de franquias tenha crescido 8,1% no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados mais recentes da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o momento desfavorável da economia brasileira ainda assusta quem está prestes a empreender no segmento. Mas não é para tanto, segundo Alessandro Ribas, CEO da Louyt, empresa espanhola de mobile marketing presente em mais de 20 países.
“Pelo contrário, a crise é até favorável ao desenvolvimento de algumas áreas. O que é preciso é saber se planejar”, conta Ribas. Para ele, o aspirante a franqueado deve tomar quatro cuidados na hora de empreender hoje no Brasil:
1. Pense grande, mas invista pouco
Há franquias com faixas de investimento variados para objetivos e orçamentos variados. Ainda assim, num momento economicamente complicado, é uma boa ideia optar por uma empresa com capital inicial reduzido e capaz de ser recuperado de forma rápida – no pior dos casos, o prejuízo não é tão grande. Uma atenção especial deve ser dada aos custos fixos, como aluguel de escritório, folha de pagamento e necessidade de estoque. “São estes que podem ‘arruinar’ o empresário”, diz o CEO da Louyt.
2. Entenda o potencial do produto
Na crise, nada melhor do que vender algo a combata. Se o produto oferecido traz uma solução para o momento difícil, então automaticamente isto passa a ser uma vantagem para o franqueado. “É o caso da Louyt”, explica Ribas. “O mobile marketing é uma alternativa barata para as empresas alavancarem seus negócios. Logo, ao comercializar esse serviço na crise, a perspectiva é de uma demanda alta”.
3. Estude a clientela
Tão importante quanto avaliar a capacidade financeira, é descobrir se há público-alvo para o produto que a marca escolhida oferece. Aqui, é importante optar por uma rede que seja capaz de atender a uma gama variada de consumidores. “Se é algo muito específico, a empresa fica sujeita a variações no mercado e pode sentir muito a crise. Por outro lado, se são disponibilizadas soluções a diversos segmentos, a franquia tem potencial para se adequar à demanda”, afirma o empresário.
4. Preze pela independência da unidade
A matriz é uma facilitadora, que oferece know-how, mas as unidades devem caminhar com as próprias pernas. Verifique se a marca desejada permite esse tipo de liberdade. “Claro, o franqueado sempre deve encontrar respaldo na franqueadora, mas é essencial trabalhar de forma independente. E isso vale para qualquer momento da economia, especialmente durante uma crise”, conclui Ribas.
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