Há 20 anos no mercado de delivery, a rede Dídio Pizza tem 24 unidades em funcionamento na capital paulista, ABC e em algumas cidades do interior de São Paulo, como Campinas, Jundiaí e Vinhedo.
Sua estratégia de crescimento sempre foi diferenciada, com um ritmo de expansão mais lento do que o habitual, dando importância a uma seleção rigorosa dos candidatos a franqueado. Além disso, quem escolhe o ponto de venda é a franqueadora, não o fraqueado. Isso porque a rede trabalha com geomarketing, ferramenta que permite que empresas determinem a localização de seus pontos de venda para que sejam mais bem sucedidos.
Mas não é só nos aspectos de expansão e localização que a Dídio Pizza demonstra uma visão estratégica muito particular. Diante de um cenário recessivo, ela foi capaz de tomar medidas para preservar o bolso do consumidor. E mais: mantendo a margem dos franqueados, algo que a rede visa sempre preservar.
Questão de diálogo
A rede de pizzarias delivery convocou todos os fornecedores de matérias primas e conseguiu redução de até 8% nos insumos para manter os preços ao consumidor, evitando uma queda nas vendas.
E não foi questão apenas de tratar de insumos para a produção das pizzas: a negociação se estendeu até os materiais de limpeza e serviços gráficos. O resultado foi muito proveitoso. E aqueles fornecedores que não conseguiram reduzir os valores, se comprometeram a não reajustar os preços, no mínimo por 6 meses.
O resultado foi uma média de 8% a menos nas compras e um crescimento de 9% no faturamento, mesmo em época de crise. Sim, não é um erro de digitação. É isso mesmo que você leu: houve aumento de faturamento.
Crescimento apesar da tempestade
De acordo com a Associação das pizzarias de São Paulo, houve uma queda de 17% nas vendas, mas mesmo assim a Dídio Pizza conseguiu crescer. E o aumento de faturamento foi impulsionado por promoções casadas de produtos, de maneira que todos saíram ganhando: fornecedores, franqueados e o próprio consumidor, é claro.
Como é possível? Bem, um dado curioso e específico do setor de delivery é que as vendas costumam aumentar em época de crise justamente porque as pessoas saem menos de casa para consumir em restaurantes, por exemplo. A equação que leva a isso envolve cálculos com gastos como combustível e estacionamento. Acaba saindo mais em conta recorrer ao delivery. Graças a esse contexto e às medidas eficazes tomadas pela rede, a expectativa é manter o mesmo patamar de vendas. Sem tempo ruim, em plena tempestade.
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