O Buddha Spa, a maior rede de spas urbanos do país, com 41 unidades em nove cidades, impulsionou seu e-commerce no último ano. O site é responsável hoje por cerca de 25% das vendas da marca. Do total transacionado na loja virtual, metade é para presentear amigos ou parentes.
A força do e-commerce é resultado de um intenso trabalho da franqueadora para geração de “leads” para as unidades franqueadas. O consumidor que compra um serviço no site pode realizar a terapia escolhida em qualquer franquia do Buddha Spa, a sua escolha. O franqueado, por sua vez, fica responsável pela execução do serviço com a qualidade Buddha Spa. “Nesse caso há uma divisão de tarefas: a franqueadora atrai o cliente e o franqueado entrega o serviço”, comenta Gustavo Albanesi, CEO do Buddha Spa.
Para atrair novos clientes, a empresa desenvolveu uma estratégia para o digital com análise de performance, growth hacking, business intelligence e anúncios. “Vamos bem fundo na análise criteriosa para gerar clientes e recorrência”, explica Albanesi. Isso inclui o uso de uma régua de jornada do cliente no relacionamento digital com a marca. Exemplos? O consumidor que terminou seu pacote de 10 sessões e não renovou gera um alerta no sistema interno para que seja ofertado a ele um novo pacote de terapias. Já para o cliente que está há três meses sem ir a uma unidade é gerada uma oferta para ele voltar a utilizar os serviços da rede.
Dentro dessa estratégia, a franqueadora faz uma série de análises sobre como usar o fundo de publicidade, que é pago pela rede de franqueados. “Gastamos em marketing o dobro do que arrecadamos no fundo de publicidade, porque entendemos ser importante para originar novos clientes e fidelizá-los.”
No e-commerce em si, há estratégias pensadas para aumentar o tíquete médio. Um exemplo é oferecer, já no check out, um desconto para adicionar um outro produto ou serviço. Os kits, desenhados especialmente para a loja virtual e muito utilizados para presentear, também fazem parte da estratégia para aumentar o valor das compras.