Água Doce revela os 10 pratos mais vendidos no iFood

55 dos 80 restaurantes da marca atendem via delivery em parceria com o aplicativo

Abrir o aplicativo e pedir uma comida saborosa virou rotina entre os brasileiros. Antes a prática era feita mais aos finais de semana, mas com o distanciamento social, o hábito está cada vez mais constante no dia a dia das pessoas. Por meio de uma parceria exclusiva com o iFood, a Água Doce Sabores do Brasil incrementa o faturamento das unidades por meio do delivery. No mês de março, a rede registrou mais de 30 mil pedidos, a um tíquete médio de R$ 78, sendo que esse valor acaba sendo maior durante o almoço aos fins de semana. Entre as curiosidades de quem é amante da comida brasileira, a Água Doce revela quais são os 10 pratos mais vendidos pela marca por meio do iFood.

Não apenas via aplicativo, mas o carro-chefe de todos os restaurantes da rede também está em primeiro lugar no ranking de delivery. O Escondidinho de Carne de Sol é o campeão de vendas da rede, com mais de 3 mil pedidos durante o mês. Seguindo as demais posições, temos: Escondidinho de Frango, Galinhada Água Doce, Arroz Carreteiro, Isca de Tilápia, Isca de Frango, Tutu à Mineira, Parmegiana de Filé-Mignon, Pastelzinho de Carne de Sol e Mignon ao Molho de Queijo. “Em março, registramos um crescimento de 40% no aumento de pedidos no turno do almoço e de 33% no jantar. Neste mês, também tivemos a melhor performance de pedidos e GMV, ou volume bruto de mercadoria, com 27,5% a mais de pedidos do que agosto de 2020, que tinha sido o melhor mês até então”, revela o diretor de franquias da Água Doce, Julio Bertolucci.

Para ele, o delivery se tornou um serviço essencial nos restaurantes da marca. Mas, como qualquer outra operação, é preciso um planejamento estratégico para obter êxito. Para definir os itens, é preciso entender o momento de compra do consumidor. No almoço, por exemplo, é importante oferecer a opção individual e pratos mais leves, com uma entrega rápida, que também é fundamental nesta modalidade. Já no jantar, o foco em pratos tradicionais do cardápio é muito relevante.

“A análise deve partir das necessidades do consumidor. Restaurantes devem observar pontos que influenciam muito na decisão de compra, como embalagem, segurança alimentar, precificação, entre outros fatores. O gestor precisa adicionar opções de complementos, como bebidas, o que facilita o pedido do cliente e aumenta o tíquete médio. Além disso, há alguns itens que, por mais que tenhamos extremo cuidado, acabam não viajando bem, como é o caso das frituras. Por isso, ter uma análise criteriosa daquilo que vai oferecer no delivery é fundamental. Nem todos os produtos de seu mix possuem a mesma qualidade no delivery, em relação ao consumo presencial”, explica Bertolucci.

Já na estrutura interna da cozinha, é importante que cada colaborador desempenhe uma função. É necessário ter uma pessoa cuidando da chegada do pedido e do despacho. Se atentar para envio nas embalagens corretas e ter um cronograma de pedidos estabelecido e controlado para que não haja atrasos demasiados. Assim como ocorre a preparação de abertura de um restaurante no atendimento presencial, também é necessário desenvolver estratégias e organizar processos de montagem para abertura do delivery. Na operação, é fundamental a contínua evolução de processos que agilizem a confecção dos produtos, reduzindo o tempo de entrega ao cliente.

Além de outras características que influenciam na satisfação do cliente, entregar os produtos com uma boa embalagem traz sentimento de segurança ao consumidor. A embalagem perfeita ajuda o cliente a confiar na responsabilidade do restaurante para com a qualidade dos alimentos e com a segurança alimentar. Além dessa apresentação e proteção, a embalagem deve assegurar a qualidade do alimento, mantendo a temperatura adequada, e estar no tamanho ideal para cada prato. Por isso, ter uma padronização de pesos e medidas é importante. A embalagem não deve ser grande demais ou pequena demais. “Uma embalagem grande demais que não é preenchida pela comida passa a sensação de que está faltando comida, provocando uma primeira impressão negativa quando o item chega ao lar do cliente”, pontua o diretor da Água Doce.

O tempo é um dos fatores primordiais para uma operação de sucesso no delivery. O almoço exige uma entrega muito mais rápida do que o jantar. Por isso não é recomendável, neste horário, que seja feita uma oferta de produto com processo de finalização mais complexo. Segundo ele, a Água Doce trabalha com um tempo médio de 30 minutos no almoço e 45 minutos no jantar. Outro ponto para satisfazer as necessidades dos clientes é ter um raio de atuação definido para verificar o tempo e as taxas para distâncias diferentes. Cabe a cada operador essa definição, que é pontual e pode variar bastante conforme a localidade, horário de atendimento e perfil do público.