Vendas do Dia dos Pais devem registrar queda de até 3%, aponta FecomercioSP

As vendas do comércio para o Dia dos Pais devem seguir a mesma tendência negativa vista nas outras datas comemorativas, como Páscoa, Dia das Mães e Namorados. Segundo análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a expectativa é de queda entre 2% e 3%, devido à alta dos preços e dos juros aliada à menor oferta de crédito e ao crescimento do desemprego.
 
De acordo com a Entidade, o cenário negativo vem se traduzindo em baixa confiança dos consumidores, que deve prevalecer ao longo dos próximos meses. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Federação, registrou nova queda na comparação mensal ao passar de 90,6 pontos em junho para 84,5 em julho, o menor valor desde junho de 2002. Na comparação com o mesmo mês de 2014, a queda foi de 22,8%.

A FecomercioSP alerta para as liquidações no setor de vestuários e calçados (camisa, tênis, sapato, agasalho, shorts e bermuda), que, devido aos preços apresentarem alta abaixo da inflação, podem representar uma oportunidade para presentear os pais. Na contramão estão os produtos eletrônicos e itens importados, a exemplo de bebidas e perfumes, por causa do dólar acima de R$ 3,30.

Ainda segundo a Entidade, também vêm apresentando alta acima da inflação os preços de chocolate em barra ou bombom e bicicleta. Por fim, diante dos juros altos, do conservadorismo dos consumidores e da dificuldade de obter crédito, itens de valor mais alto como aparelhos de som, televisores e microcomputadores tendem a perder espaço entre os mais vendidos.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 155 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – e gera cerca de cinco milhões de empregos.

 
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