O fenômeno “Franquias de idiomas” no Brasil

As principais franquias e escolas de idiomas do país estão apostando alto no crescimento de unidades e de alunos no País. Eventos esportivos internacionais e o aumento de consumo das classes C e D são alguns dos fatores que está agitando esse mercado.

De olho nesse fenômeno, a Fisk, escola que tem mais de mil unidades no país, pretende encerrar o ano de 2013 com 50 novas escolas. A rede conta com cerca de 500 mil alunos matriculados. A expectativa da rede é de encerrar o ano de 2013 com um incremento de 15% em número de alunos.

Previsões do Ministério do Turismo apontam que mais 600 mil turistas estrangeiros deverão desembarcar no país em 2014, e as franquias querem conquistar novos estudantes, principalmente àqueles que vão lidar diretamente com o público, como taxistas, vendedores, garçons, recepcionistas, vigilantes, policiais e auxiliares e de limpeza, perfil diferente dos tradicionais executivos e estudantes que atualmente lideram a presença nas salas de aula.

Outro grupo que está expandindo é o Multi, que conta com dez escolas de idiomas e profissionalizantes como as redes Wizard, Yázigi, Skill, Microlins e People, e vem registrando expansão média de 20% nos últimos anos. Com 3 mil unidades em todos os estados brasileiros, a empresa pretende encerrar o ano de 2013 com mais 400 unidades. 

Já a rede UNS Idiomas projeta abrir 20 franquias na capital paulista até julho de 2014, apostando na necessidade paulistana do uso da língua inglesa. “São Paulo é a cidade do business, principalmente quando falamos em eventos internacionais. Por isso, o crescimento da segunda língua é evidente, já que apenas 11% dos profissionais brasileiros dominam o idioma”, revela Carlos Coelho, gerente de franquias da UNS Idiomas.

A rede iniciou a estratégia do núcleo de idiomas por meio de uma parceria com a Universidade FMU. Hoje, o campus da Brigadeiro já possui o programa que foi um sucesso entre os alunos.

A UNS estima abertura de 30 escolas em todo país até o final de 2014. Hoje, com 60 escolas em operação, a expectativa é chegar ao faturamento de R$ 36 milhões até o final do ano.