Nutty Bavarian lança modelo de negócio para aposentados e desempregados com foco no impacto social

Empresa exige que o interessado se comprometa a tocar pessoalmente o negócio, que custa 45% menos que o modelo tradicional

A Nutty Bavarian, empresa especializada em grãos torrados e glaceados, inova ao criar, visando impacto social, um modelo de negócio direcionado para quem precisa voltar ao mercado de trabalho. Com valores reduzidos de taxa de franquia a empresa oferece diferentes modelos de quiosque aos interessados em operar o próprio negócio. Para 2018 a previsão é abrir 20 novas unidades neste formato.

“Em março conseguimos 40 pontos pré-negociados com o Extra Hipermercados. Esta negociação, somada ao formato de negócio enxuto, nos permite viabilizar pontos onde antes não conseguíamos”, comenta Daniel Miglorancia, cofundador e CEO da Nutty Bavarian. Neste formato o investimento inicial é de R$60 mil, 45% menos que o modelo tradicional da rede. Os pontos negociados aos quais o empresário se refere estão no estado de São Paulo.

Para aderir ao projeto o interessado precisa estar disposto a fazer da Nutty Bavarian sua principal fonte de renda e atuar diretamente na operação do quiosque. 

“O modelo permite a volta ao mercado de aposentados ou pessoas que já passaram dos 45 anos. São profissionais que ainda estão ativos e com vontade de trabalhar, porém perdem espaço nas empresas para pessoas mais novas e com salários mais baixos”, comenta Daniel.

Atualmente a maioria dos pontos comerciais da Nutty Bavarian estão instalados em shoppings e aeroportos. Para viabilizar esse novo formato a rede buscou por parcerias em outros locais, que também tenham um grande fluxo de pessoas, porém que ofereçam um valor de aluguel menor. Além do Extra a empresa tem parceria no mesmo modelo com a rede Havan e Petz. 

A reforma trabalhista também auxiliou na viabilidade do negócio. Pela nova regra é possível fazer contratações esporádicas, que atuariam apenas nas folgas do empreendedor.

“O modelo funciona. Mesmo com um volume menor de vendas que o verificado em Aeroportos ou grandes Shopping Centers, conseguimos viabilizar a operação porque os custos são menores. Principalmente quando substituímos uma equipe por “franqueados operadores”. Fico contente também em ver o empenho dos nossos parceiros em oferecer possibilidades economicamente mais viáveis para, de certa forma, ajudar pessoas a voltar ao mercado de trabalho”, finaliza Daniel.