Modelo store in store: quando dois corpos ocupam o mesmo (lucrativo) lugar no espaço

Uma loja dentro de uma loja. Será que isso funciona? Sim, funciona, especialmente se os produtos ou serviços forem de alguma maneira complementares. Uma associação interessante, por exemplo, é a livraria que tem um agradável café em suas dependências. Ou a franquia de sanduíches que tem uma loja interna para vender a sobremesa, um delicioso iogurte. 

Esse modelo de lojas de franquias já existe na Europa e nos EUA há mais de 15 anos e vem se consolidando também no Brasil. Os motivos são muitos. Além da complementaridade apontada acima, o movimento de uma loja se beneficia do tráfego da outra. E a ideia se torna ainda mais atraente do ponto de vista financeiro quando o franqueado pensa no quanto irá desembolsar todo mês para alugar um bom ponto de venda. Isso porque quando se opta pelo modelo store in store, existe o rateio não apenas do aluguel, mas também dos demais custos. O que sai muito mais em conta do que ter uma loja exclusiva, seja de rua, seja em shopping center. 

Loja sempre cheia

Um problema para diversas franquias é o dos horários de baixo movimento. A pizza, por exemplo, tende a ter mais saída à noite. Então, ao se deparar com situação semelhante, por que não colocar outra franquia de alimentos dentro da loja para preencher o horário mais fraco – e assim vender um pouco mais do seu próprio produto, beneficiando-se do movimento extra? 

A Domino´s não apenas fez isso, como levou esse conceito ainda mais longe: hoje já existe a opção de se montar uma operação conjunta unindo a franquia de pizza às massas do Spoleto e à comida japonesa da Koni Store. E com desconto para franqueados que quiserem optar pela loja tripla, assumindo a gestão de todas elas: as três fazem parte da mesma franqueadora, o Grupo Trigo. 

Colocando o conceito em prática 

Todas essas informações podem parecer atraentes à primeira vista. E são. Mas alguns cuidados devem ser observados por aqueles que optam pelo modelo  store in store: é preciso conhecer a quantidade e o perfil do público que visita a loja já existente. Além disso, é imprescindível avaliar o perfil da empresa parceira, para verificar se os interesses de ambas convergem. Acima de tudo, é preciso ter certeza de que elas se complementam e não concorrem entre si de maneira alguma. 

Feito esse estudo, o prognóstico para quem opta pela “loja dentro da loja” é otimista: em alguns casos, como no citado modelo tríplice, já foram registrados aumentos de rentabilidade de até 60%. 

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