Empresas criam soluções para atuar na contramão da crise

O Brasil lidera o uso de celulares entre os países emergentes. Segundo relatório divulgado pelo Pew Research Center, em fevereiro, 60% dos brasileiros adultos possuem smartphones e 33% usam celulares simples. O problema é que muitos desses aparelhos quebram diariamente e trocar o item com defeito por um novo pode custar caro para muitas pessoas e empresas que utilizam a tecnologia. Os consertos são uma opção bastante viável e o mercado de assistência começou crescer. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a procura por esse tipo de serviço aumentou quase 50% entre 2016 e 2017, auge da crise.

Nesta área, ganha ainda mais quem inova, como o empresário Guylherme Ribeiro que abriu a primeira rede de franquias que conserta aparelhos Apple à domicílio, a Suporte Smart. Segundo ele, o serviço atrai não só os usuários comuns, como também as empresas que disponibilizam os aparelhos para seus funcionários. O sucesso é tanto que o modelo de técnicos a domicílio já conta com 150 franqueados que prestam serviços diversificados. “Nosso objetivo é atender aquela pessoa que não tem tempo de sair do escritório e, ao mesmo tempo, ser uma opção de negócio para aquele que está sem emprego e tem uma certa facilidade com tecnologia, assim, como uma maleta em mãos, é capaz de fazer todo o serviço que dispomos, onde o cliente estiver”, explica Ribeiro que faturou 5 milhões de reais reparado smartphones, somente em 2017.