Criado em 2012, o Clube de Permuta é uma plataforma de relacionamento empresarial que se notabilizou por gerar negócios lucrativos entre seus associados. O sistema utilizado pela empresa permite que os integrantes vendam e comprem produtos e serviços pagos em permutas, não em dinheiro. Com oito unidades em operação, a rede busca franqueados que tenham relacionamento empresarial sólido em suas cidades. O foco da expansão, no momento, é a cidade de Salvador, capital da Bahia, e até o final de 2018, o negócio deve chegar a 15 unidades.
“O Clube de Permuta se diferencia das franquias que encontramos no mercado. Procuramos um franqueado por cidade. Essa pessoa precisa ter um bom relacionamento multisetorial com os empresários locais, pois esses serão os futuros associados, responsáveis por gerar negócios”, explica Leonardo Bortoletto, um dos criadores do Clube de Permuta.
Na prática, o Clube funciona da seguinte forma: após análise da empresa, o associado recebe um limite de crédito para comprar e vender entre os associados. Este limite serve para que seus serviços ou produtos sejam trocados por produtos ou serviços de outras empresas que fazem parte do sistema.
Quando alguém faz alguma compra dentro da plataforma, 10% do valor total da transação deve ser paga em dinheiro. É gerado um boleto no momento da compra. E quando o associado faz uma venda, é gerado um crédito de 10% em permuta para o Clube de Permuta.
“Já tivemos casos de um dono de supermercado que trocou os produtos do estabelecimento dele por câmeras para o sistema de segurança. Outros associados da rede já compraram avião, apartamento, casa na praia, loja comercial, taxa de franquia, computadores, viagens internacionais e etc. É muito interessante, pois quando o empresário vende, ele não recebe em dinheiro, porém, quando compra, também não há retiradas no caixa”, explica.
O investimento inicial para abertura de uma unidade do Clube de Permutas é calculado em R$100 mil, variando de acordo com a localidade. O tempo médio de retorno varia entre 16 e 22 meses.
