Brasileirinho Delivery propõe negócios a partir de R$100 mil

O Brasileirinho Delivery é uma rede de franquia especializada em comida típica brasileira no box. Sim, comida na caixinha! Criada em 2013, em São José do Rio Preto (SP), seu formato foi idealizado pelos empresários Jhonathan Ferreira e Adriano Massi. Os sócios se conheceram anos antes, quando Adriano oferecia consultoria para a empresa em que Jhonathan trabalhava.  Do contato surgiu uma amizade, e com ela, a percepção do negócio promissor. Em pouco tempo ambos se uniram e criaram a marca a partir do conhecimento sobre o mercado de franchising de Adriano, e a ideia central e aporte financeiro que partiram de Jhonathan.

Sob a premissa de despertar a mais prazerosa sensação existente no paladar do cliente, o Brasileirinho criou um cardápio extremamente saboroso. A princípio eram 12, mas hoje são mais de 30 sabores, divididos entre opções tradicionais, massas, premium, saudáveis e veganas. São possibilidades que incluem, por exemplo, escondidinho, arroz carreteiro, feijão tropeiro, feijoada, entre muitas outras.

Todo o alimento vem dentro da caixinha que é apresentada de duas formas: box individual (400g gramas) e box grande (700 gramas), e composta por divisórias, deixando assim, a comida bem distribuída.  

Modelo de negócio

Visualizando as oportunidades existentes “por trás” da correria do dia a dia, a franquia foi formatada inicialmente (em 2014) no modelo delivery, por isso carrega esse nome. Hoje, contudo, com a demanda de mercado, a rede oferece além deste, outro modelo de negócio, a franquia Full: na qual permite a instalação de uma área para que o cliente também possa fazer a refeição no local. A modalidade delivery é classificada como Express, e não só faz a entrega, como também permite ao cliente retirar o pedido no balcão, caso queira.

Com mais de 100 unidades franqueadas por todo o Brasil, o Brasileirinho exige para a modalidade Express, um investimento de R$100 mil – já somados a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. O faturamento bruto é de R$60 mil, e o lucro líquido de até 20% sobre o faturamento. O prazo de retorno é de 18 a 24 meses.

Já a franquia Full, requer o investimento de R$130 mil – também somados a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. O faturamento bruto é de R$80 mil, e o lucro líquido de até 20% sobre o faturamento. O prazo de retorno é de 18 a 24 meses.

Ambas as modalidades podem ser instaladas em lojas de ruas ou galerias. Esse formato permite fácil acesso aos motoboys que fazem as entregas – grande filão da marca.

Suporte ao franqueado

O Brasileirinho, entretanto, não é conhecido apenas por seus sabores! Outro grande diferencial é o suporte oferecido ao franqueado. Consultoria, marketing, nutricionista, corpo jurídico, e-commerce, implantação e operações, fazem parte desse processo que conta exatamente com 10 departamentos internos e mais de 20 pessoas com experiência no franchising envolvidas em todas as etapas da operação “O que garante aos franqueados segurança e confiança na marca”, conta Ferreira. Suporte online full time e consultoria in loco, completam a questão. 

O empresário ressalta que todas as etapas de inserção do investir à rede são totalmente respaldadas, inclusive, a forma de condução e produção dos alimentos no dia a dia da operação – premissa que faz toda diferença para quem não tem experiência no ramo. “Contamos com treinamentos, manuais, cursos e auditorias externas que buscam manter um padrão de qualidade, limpeza, preparos e organização de todos os ambientes da unidade não só da cozinha, como também do estoque, atendimento e praça de alimentação”, exalta.  

Outro ponto que ganha muitos interessados é a disposição de uma arquiteta mantida pela marca à mercê dos franqueados para respaldar nos projetos de criação das unidades. 

Evolução é aliada

Evolução é sinônimo de crescimento nos dias de hoje, e atenta a essa realidade, a marca entende que para prospectar é preciso investir, inclusive, em inovações. Por esse motivo, o suporte foi totalmente migrado para um sistema digital onde as franquias tem acesso – em uma única plataforma – aos tickets, chamados, comunicados, arquivos, tempo de resposta da franqueadora, entre outros. Dessa forma, é possível acompanhar em tempo real as vendas, estoque, insumos, custos e informações relevantes sobre o dia a dia.

“Estamos buscando cada dia mais opções de meios que facilitem a operação e agreguem vendas aos nossos franqueados. Campanhas, lançamentos e vendas são acompanhadas instantaneamente, estoque, insumos, preços de custo, preço de venda, lucratividade de cada item pode ser vista de todas as unidades em apenas alguns cliques por um consultor, além de informações financeiras como fluxo de caixa, contas a pagar, custos fixos e variáveis o que torna o suporte e consultoria da franqueadora mais completo e orienta de forma rápida qualquer ajuste no curso da rede ou de apenas uma unidade. O sistema de suporte por ticket é outra ferramenta que vem a auxiliar no suporte, já que os franqueados conseguem abrir um chamado, acompanhar o tempo de resposta, além de, na mesma ferramenta, ter acesso exclusivo a materiais de campanhas, redes sociais, manuais, cursos entre outros. Temos um histórico de acessos de cada unidade e sabemos quando um franqueado abriu um comunicado, baixou um arquivo ou deixou de seguir alguma orientação e, assim, a consultoria consegue ser ativa, não dando brecha para desvios de ações e informações. Acreditamos muito na tecnologia e integração de sistemas”, justifica Jhonathan.

Segmento promissor

Não é novidade que o mercado de alimentação não para de crescer impulsionando negócios e o PIB brasileiro. Só no franchising, neste segundo trimestre, de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o crescimento foi de 9,7%. No ramo de atuação da marca, então – o delivery – os números são cada vez mais promissores. Em 2017, o setor de food service, que inclui restaurantes, lanchonetes, bares, cafeterias, self-service e serviços voltados a delivery e pedidos para viagem, movimentou R$ 418 bilhões aqui no país, de acordo com dados a Euromonitor International.

O delivery, pedidos para viagem e via aplicativos, considerados mais acessíveis por não envolverem serviços como estacionamento, taxas de serviço de garçom, gorjeta e couvert artístico, foram beneficiados, ainda de acordo com o estudo, que antecipa uma recuperação até 2022, quando a indústria de food service deverá movimentar R$ 526 bilhões no Brasil.

O que vem potencializando o crescimento desse mercado são os aplicativos, os famosos APP. “Caiu no gosto do brasileiro! Hoje é algo bem popular por aqui, principalmente porque gera comodidade e facilidade ao cliente. E muitas vezes, até mesmo economia, já que promoções e descontos estão sempre acontecendo por meio deles”, explica o diretor.

Claro que o Brasileirinho não poderia ficar de fora desse cenário. Em agosto a marca lançou seu próprio APP! O aplicativo está disponível para os principais centros do Brasil, mas a expectativa é de que em curto prazo chegue a todo o país.  Dessa forma, os pedidos acontecem de duas formas, via aplicativo ou direto no site.

Posso me tornar um franqueado?

A rede comporta todo tipo de investidor/empreendedor devido ao suporte, treinamento completo e modelo operacional que oferece, mas requer muita dedicação e comprometimento para quem deseja se tornar um franqueado. “Alimentação é trabalhar nos momentos em que todos querem relaxar, e para faturar ainda mais, não pode fechar em feriado ou domingo”, detalha o Adriano Massi.

Ele explica que o primeiro passo para abrir uma franquia é acessar o site e preencher um cadastro inicial, marcando a cidade de interesse e o capital disponível para investir. O processo de seleção vem a seguir, após a comprovação do capital mínimo necessário, e segue com o treinamento de uma semana em Rio Preto (piloto).

Expansão

Priorizando a qualidade na padronização, a rede traça um plano de expansão de forma cautelosa. Para 2019 a expectativa é de abrir pelo menos 30 unidades. Os locais que mais despertam interesse são: sul, sudeste e nordeste. “Principalmente cidades acima de 100 mil habitantes. Essas são aptas e possuem potencial para receberem nosso negócio! Queremos chegar a regiões que ainda estamos de fora”, finaliza Adriano.